Ato de sindicato tem confusão

Um protesto do sindicato dos professores de Salvador acabou em muita confusão e acusações de lado a lado. Os sindicalistas faziam um piquete, impedindo a entrada dos professores que queriam trabalhar e eram acompanhados pela Guarda Municipal.

A GM tentava liberar espaço apra a entrada dos professores e funcionários na Secretaria Municipal da Educação, na Avenida Anita Garibaldi, Ondina, na manhã desta terça-feira (7). A confusão começou quando os 150 militantes da APLB aumentaram a pressão.

Num vídeo postado no Bocão News é possível ver um dos militantes tentando invadir o prédio e empurrando um GM. O nervosismo aumentou e um guarda chegou a apontar uma espingarda de grosso calibre na direção dso manifestantes. Gás lacrimogênio também foi usado.

A diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Elza Melo, atacou a GM falando ao BNews. “Aconteceu um absurdo aqui. Estamos fazendo um movimento ordeiro, democrático. A tropa da Guarda Municipal jogou bomba de gás, apontou arma. Um absurdo".

A prefeitura, em nota oficial, afirma que “uma guarnição da Guarda Civil Municipal (GCM) foi hostilizada e agredida por mais de 150 manifestantes da APLB ao tentar garantir o acesso de servidores à sede da secretaria".

"O diretor da GCM, Maurício Lima, negociava com um representante do sindicato dos professores a sua entrada à Smed, cujos portões estavam acorrentados e trancados com cadeados. Nesse momento, manifestantes começaram um tumulto impedindo o diálogo e hostilizando a guarnição”.

“A situação se agravou quando os manifestantes acirraram os ânimos, ameaçando a integridade física do diretor da GCM e dos 8 guardas que o acompanhavam”. A prefeitura garante que houve empurra-empurra e arremesso de objetos à guarnição, "que reagiu com técnicas de dispersão".

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