Alunos de medicina terão Código

A partir de setembro, mais de 320 escolas de medicina vão receber o primeiro Código de Ética do Estudante de Medicina, aprovado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), que oferece um conjunto de princípios para balizar as relações.

Organização de trotes responsáveis, respeito ao sigilo, uso ético de cadáveres durante o ensino, prevenção do assédio moral e de relações abusivas nas escolas são alguns dos temas abordados no primeiro Código de Ética do Estudante de Medicina.

“Anteriormente, no Brasil, algumas instituições de ensino e conselhos regionais de medicina haviam elaborado textos com o mesmo objetivo, mas com abrangência local”, destacou a entidade por meio de nota.

O documento tem 45 artigos organizados em seis eixos que ressaltam atitudes, práticas, princípios morais e éticos, e se inspira em experiências de códigos semelhantes editados em países como Inglaterra, Estados Unidos e Canadá.

O trabalho de elaboração do código de ética, segundo o CFM, teve início há dois anos e foi concluído durante fórum específico com a participação de representantes de várias entidades que mantêm interface com o tema.

Médicos, estudantes, academias e outras organizações da sociedade também puderam contribuir com as formulações, encaminhando sugestões por meio de uma plataforma eletrônica. Ao todo, foram recebidas 272 contribuições.

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