Comissão denuncia desvio no HBLem

Pelo menos R$ 800 mil teriam sido desviados em contratos médicos durante 2017, de acordo uma auditoria realizada na Fundação de Atenção à Saúde de Itabuna (FASI) – gestora do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães.

A conclusão do levantamento ainda é parcial, mas o relatório recomenda que seja encaminhado para os órgãos competentes visando apuração mais completa.

Além do ressarcimento do dano ou a abertura de processos por improbidade com recurso federal, a auditoria recomenda “após uma auditoria contábil, a devolução do recurso recebido a maior pelas empresas contratadas e que todos os servidores envolvidos sejam afastados até a conclusão final”.

O documento é referendado pelo procurador-geral do município, Luiz Fernando Maron Guarnieri; pelo controlador Flávio Figueiredo, a médica auditora Dione Glaura Japiassu de Almeida Nunes, a enfermeira auditora Rafaela Caldas Sousa e Marcos A. Andrade de Melo.

Os três últimos são membros da comissão. Após o recesso parlamentar, em 8 de agosto, a Câmara de Itabuna deve abrir uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para tratar do assunto. Há pelo menos 7 vereadores dispostos a assinar o procedimento.

Além disso, o Ministério Público Federal deve entrar na apuração, porque há verbas federais envolvidas.

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