Salvador tem baixo índice de Aedes

O Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre os dias 2 e 5 de janeiro, apontou que o novo Índice de Infestação Predial (IIP) na capital baiana passou de 2,3% para 1,8%, ou seja, a cada 100 imóveis visitados menos de dois apresentaram focos do mosquito.

O estudo revela ainda uma diminuição no número de áreas com alto risco para epidemia das doenças transmitidas pelo mosquito, passando para 10 bairros contra 22 em 2017. Dois Distritos Sanitários (Itapagipe e Brotas) apresentam índice de infestação igual ou menor a 1,0%.

Os demais distritos de Salvador, apesar de estar com índice em estado de alerta, apresentam resultados satisfatórios.

"Estamos intensificando as ações para fechar o cerco ao mosquito, sobretudo, nesse período do verão quando a circulação de pessoas é maior na cidade".

"Historicamente, janeiro é o período onde o índice de infestação começa a apresentar crescimento por conta dos aspectos climáticos favoráveis para proliferação do vetor", pontuou a Diretora de Vigilância e Saúde, Geruza Morais.

Apesar do intenso trabalho das equipes de campo terem um resultado importante na redução da infestação do Aedes na cidade, alguns aspectos ainda têm dificultado o enfrentamento ao vetor.

O primeiro LirAa desse ano identificou que os depósitos ao nível de solo, como baldes e toneis, recipientes utilizados para o armazenamento de água, foram os principais pontos de criadouros identificados.

"A gente observou no estudo que os bairros com maior incidência para o vetor são aqueles que não tem o fornecimento regular de água. Quando o abastecimento é incerto, normalmente as pessoas buscam armazenar a água e esquecem de tampar os recipientes".

"É preciso lembrar que o combate ao Aedes depende de uma parceria do poder público e população para alcançar ainda mais a redução esperada", conclui Morais. A Secretaria Municipal da Saúde montou um esquema especial para evitar uma possível epidemia durante o carnaval.

O órgão vai fazer inspeções em hotéis; inspeção e borrifação de inseticida no entorno das UPAs, bem como nos bairros que terão programação momesca e nos circuitos oficiais da folia. Os profissionais também intensificarão os trabalhos educativos.

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