Polícia prende 'quadrilha do Enem'

Nesta segunda, delegados e agentes da polícia civil do Distrito Federal e de Goiás fizeram uma operação contra 33 suspeitos de liderar a suposta “Máfia dos Concursos” pelo país. Entre os alvos, 15 são de Brasília e 18 de Goiânia.

Segundo os investigadores, os acusados tinham a intenção de fraudar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Na capital federal, a Justiça autorizou 5 prisões preventivas, 3 temporárias e 8 conduções coercitivas para esclarecimentos.

Entre os alvos, está um ex-funcionário do extinto Centro de Promoção e Seleção de Eventos (Cespe), atual Cebraspe. Ele é apontado como um dos líderes do grupo especializado em fraudar provas.

Só em 2016, esse funcionário teria movimentado mais de R$ 1 milhão em recebimento de propina de interessados em passar em vestibulares e concursos. Segundo a polícia, ele foi demitido em março, assim que foi intimado a depor em Goiânia e o esquema começou a ser desvendado.

Era esse ex-funcionário quem cuidava da digitalização das provas e das folhas de respostas e, por isso, conseguia aprovar quem tivesse pago a propina, que variava entre R$ 5 mil e R$ 20 mil de entrada.

Depois de aprovado, o candidato chegava a pagar mais de R$ 100 mil ao grupo, dependendo da remuneração prevista no edital do concurso.

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