Bahia segue perdendo empregos

Enquanto o Brasil criou vagas em junho pelo terceiro mês seguido, a Bahia continua eliminando empregos. Em junho, foram cortados 1.290, saldo negativo entre 43.359 admissões e 44.649 desligamentos.

O resultado é, porém, melhor que o de junho de 2016 (-9.124) e 2015 (-7.976). Mas piorou muito em relação a maio, que gerou 5.306 postos de trabalho.

Em junho, ficaram no vermelho agropecuária (-870), serviços (-376), construção (-308), serviços e utilidade pública (-122) e indústria (-17). Por outro lado, houve avanço no comércio (+190), administração pública (+187) e extração mineral (+26).

No acumulado do ano, de janeiro a junho, o saldo é positivo (+6.146 empregos), com destaque para agropecuária (+8.118), indústria (+3.330), administração pública (+2.946), serviços de utilidade pública (+1.614) e serviços (+217).

Em contrapartida, comércio (-5.286), construção (-4.562) e extração mineral (-231) cortaram empregos.

Existe uma diferença clara entre capital e interior na geração de empregos em junho. Enquanto na RMS houve perda de 1.492 vagas, no interior foram criadas 202.

No ano, a RMS já perdeu 10.008 empregos, enquanto o interior abriu 16.154 postos de trabalho. Em junho, o destaque foi Juazeiro (+392 postos), seguida de Luis Eduardo Magalhães (+224) e Casa Nova (+214).

Os piores municípios foram Itamaraju (-1.037), Lauro de Freitas (-636) e Eunápolis (-444).

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