Greve mantém bancos fechados
A greve dos vigilantes, que já dura 13 dias e obrigou os bancos a manter fechadas todas as agências na Bahia, continua pelo menos até quinta-feira.
As empresas de vigilância e o sindicato fizeram uma reunião no Ministeŕio do Trabalho, em Salvador, não chegaram a um acordo, porém ficaram mais próximos de um. Uma nova reunião acontece nesta quarta à tarde.
A intenção dos donos de empresas representados por seu sindicato patronal é avaliar internamente os impactos econômicos e jurídicos das propostas que foram postas na mesa durante a reunião desta terça.
A questão da possibilidade de horas extras para os vigilantes que trabalham em regime de 12 horas por 36 de descanso foi superada. As empresas chegaram a oferecer a mudança para jornadas de 8 horas e 44 horas semanais.
Essa mudança, se fechado o acordo, valeria para os novos contratos, respeitando-se a jornada prevista nos contratos já existentes, mas com a obrigação de migrar para o novo regime de trabalho em no máximo cinco anos.
A exigência inicial de aumento, que era de 7%, baixou para 6,4%, enquanto a das empresas, que era de 1%, subiu para 3,64%. Os dois lados estudam a definição pelo índice do INPC do período, 5,44%.
O mais estranho é o incômodo silêncio dos bancos, que não tomaram qualquer providência no sentido de exigir os 30% de pessoal trabalhando, como manda a lei, ou contratar avulsos. Preferiram manter as agências fechadas.