MPF impede, de novo, limpar a praia

O Ministério Público Federal mandou suspender a limpeza da Praia do Malhado, que estava sendo realizada pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos de Ilhéus.

O órgão alega se tratar de uma área de ‘restinga’, vegetação sob proteção ambiental, conforme Código Florestal, recomendando a suspensão imediata dos trabalhos para "não causar prejuízos ao ecossistema".

Não é a primeira vez que o MPF tenta impedir a limpeza. O ex-prefeito Jabes Ribeiro enfrentou a mesma situação com o MPF, que queria impedir a limpeza da praia da avenida. Depois de 50 dias ele retomou o serviço.

O problema é que o MPF ignora o que é, de fato, uma restinga, confundindo mato e baronesas com a vegetação de restinga, que não existe nas praias centrais de Ilhéus.

A operação de limpeza visa preparar a praia para receber nativos e turistas na festa de Iemanjá, em 2 de fevereiro. A Prefeitura de Ilhéus pedirá audiência no MPF para tentar reverter a decisão do órgão.

No caso anterior, o MPF se negou a retirar a proibição. Depois de 50 dias com os trabalhos paralizados, o então prefieto Jabes Ribeiro, decidiu retomar o serviço mesmo sem a anuência do MPF.

O secretário Jorge Cunha lembra que "a área que limpamos não tinha restinga. Retiramos baronesas trazidas pelos rios, lixo, entulho e espécies vegetais exóticas, como braquiária decumbens e capim sempre verde”.

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