Salvador não reduz gasto de Réveillon

O Réveillon de Salvador é o único entre as capitais que conseguiu manter o patamar de investimento mesmo diante da crise econômica que atinge o país. E ampliou o número de atrações.

Isso foi feito graças à parceria com a iniciativa privada. Este ano, os patrocinadores oficiais são Skol, Bradesco e Avatim. Em números atualizados, o Réveillon de Salvador vai custar R$ 9 milhões, 40% em recursos públicos.

Este gasto é voltado para serviços públicos como limpeza, saúde, mobilidade, segurança e ordenamento. Além disso, a cidade vai lucrar com a festa, com uma ocupação hoteleira que deve ser superior a 95%.

O prefeito ACM Neto explica a razão de seguir na contramão da crise. “É um Réveillon histórico para a cidade. Serão mais de R$ 400 milhões de incremento na economia".

"Conseguimos manter o mesmo investimento realizado no ano passado, porém com mais atrações. A Prefeitura se preocupou em não ampliar os custos e garantir de que este fosse o maior Réveillon musical do país".

Em outras capitais houve retração nos investimentos da virada de ano. A Prefeitura do Rio de Janeiro, por exemplo, anunciou redução de 16 para 12 minutos da tradicional queima de fogos na praia de Copacabana.

Os recursos aplicados são de R$ 5 milhões, sendo parte custeado pela administração local. Em São Paulo, a virada na Avenida Paulista só obteve R$ 1 milhão de investimento privado e o tamanho do palco teve que ser reduzido.

Em Recife, os festejos de fim de ano na praia de Boa Viagem tiveram apenas R$ 2,9 milhões, contra R$ 8,8 milhões em 2015. Outras cidades como Florianópolis, Brasília e Vitória e Belém também reduziram os custos.

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