Livro busca soluções para as matas

Após o descobrimento do Brasil, o país passou por diferentes ciclos econômicos (pau-brasil, cana-de-açúcar, café e pecuária), todos concentrados na faixa litorânea da floresta atlântica.

Essa concentração resultou no desmatamento desenfreado desse ecossistema, tendo como justificativa o avanço da economia brasileira e a expansão urbana.

Nesses últimos anos, a destruição ambiental tem se agravado e aberto discussões a nível político, econômico, jurídico e social sobre o futuro da floresta atlântica.

Por isso, o professor Danilo Sette, autor do livro "Recuperação Ambiental da Mata Atlântica", publicado pela Editus, apresenta propostas que buscam sanar ou equilibrar os danos causados pela ação do homem.

Segundo o professor, já são 516 anos de degradação. "O sistema de ocupação territorial brasileiro, da colonização até os dias atuais, foi responsável pela destruição desta vegetação".

Sette destaca, no livro, que a solução seria um programa intenso de recuperação ambiental, iniciando pela restauração ecológica de todas as matas ciliares e nascentes (áreas de preservação permanente).

Assim se poderia restaurar simultaneamente a floresta e os recursos hídricos, ajudando no combate da crise atual pela qual passa todo o domínio da mata atlântica.

Em um segundo momento, haveria a restauração de áreas degradadas, procurando ampliar o espaço florestal e interligar os remanescentes de mata atlântica, de forma a aumentar o limite atual.

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