Greve anual dos bancários bate recorde
A greve dos bancários completou 30 dias nesta quarta-feira e já se iguala à maior paralisação nacional da categoria, ocorrida em 2004. Os trabalhadores reivindicam reajuste de 14,78%.
Mais participação nos lucros e resultados equivalente a R$ 8.317,90, piso no valor do salário-mínimo pregado pelo órgão sindical Dieese (R$ 3.940,24) e vales alimentação, refeição, e auxílio-creche de R$ 880 cada.
Pedem ainda 14º salário e o fim do que consideram metas abusivas e assédio moral. Hoje os bancários recebem piso de R$ 1.976,10 (sendo R$ 2.669,45 para os que trabalham no caixa ou na tesouraria).
A proposta mais recente apresentada pela Federação Nacional de Bancos, a Fenaban, é de reajuste de 7% e um abono de R$ 3,5 mil, com aumento real de 0,5% para 2017.
A última assembleia realizada pela categoria em São Paulo, na última segunda-feira, decidiu pela continuação da greve.