Em Ilhéus, só 5 vereadores são reeleitos

O ilheense votou em peso para eleger Mário Alexandre, filho da deputada estadual Ângela Souza, e decidiu manter só 5 vereadores, Jamil Ocké (PP), Dr. Aldemir (PP), Tarcísio Paixão (PP), Lukas Paiva (PSB) e Nerival (PCdoB). O resto foi demitido pelo eleitor.

Os eleitos foram Jamil Ocké (PP), 2.330 votos; Juarez Almeida (PMDB), 1.981; Aldemir (PP), 1.799; Tarcísio Paixão (PP), 1.699; Ivo Evangelista (PRB), 1.544; Paulo Carqueija (PSD), 1.524; Abraão (PDT), 1.483; Lukas Paiva (PSB), 1.476; César Porto (PDT), 1.176; Makrisi (PT), 1.162; Thadeu Muniz (PDT), 1.112 votos.

Mais Pastor Matos (PSD), 1.077 votos; Jerbson Moraes (PSD), 1.070; Nino Valverde (PSB), 1.019; Nerival (PC do B), 1.008; Ery Bar (PSD), 1.008; Fabrício Nascimento (PSB), 926; Paulo Meio Quilo (PV), 874; Gil Gomes (PV), 746 votos. O eleito mais votado foi Dr. Aldemir, com 1.799 votos e o menos votado, Gil Gomes, com 746.

O grande vexame da eleição foi o da candidata do PT, Carmelita, que tinha o apoio declarado do governador Rui Costa. Ela teve apenas 3.343 votos. Assim como em Itabuna e na maioria das cidades do Brasil, dos 30 menos votados para vereador, 28 eram mulheres.

É o resultado da lei que obriga os partidos a ter 30% de mulheres entre os candidatos. Aprovada por ativistas feministas, a lei ignorou a falta de interesse delas e obriga os partidos a inscrever mães, filhas, cunhadas, empregadas, amigas que não fazem campanha, apenas para cumprir a cota.

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