Desemprego fica em 11,8% ou 12 milhões

Com 12 milhões de desempregados, o Brasil registrou uma taxa de desocupação de 11,8% no trimestre encerrado em setembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE.

Houve um acréscimo de 0,5 ponto percentual em comparação com o trimestre anterior, de abril a junho, que ficou em 11,3%. No mesmo período em 2015, o índice havia atingido 8,9%.

A taxa segue como a maior de toda a série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012. O deputado federal Jutahy Magalhães Jr., do PSDB da Bahia, aponta que o contingente cresceu junto com a crise.

Ele atribui ao governo do PT a recessão que corroeu a economia. "O fato é que nós estamos vivendo a maior crise econômica da história do Brasil. O Brasil nunca viveu na sua história dois anos de recessão profunda".

"E a maior consequência é para a população que perde o emprego. Doze milhões de desempregados com essa absoluta irresponsabilidade."

Caiu o número de empregados com carteira assinada mas, na contramão desse agravamento, permaneceram estáveis os números relativos aos empregados do setor privado sem carteira de trabalho assinada.

Também está estável a taxa dos trabalhadores domésticos e empregados do setor público. Para Jutahy, as proposições elaboradas pelo novo governo são a esperança de mais investimentos e empregos no futuro.

"O fato que nos dá esperança é que o ritmo que estava crescente de queda do PIB nacional já começa a desacelerar. Então nossa esperança é que no primeiro trimestre de 2017 nós comecemos a ter uma retomada de crescimento."

O rendimento médio real calculado pelo IBGE também apresentou leve piora no trimestre em relação ao ano passado. A média atual é de R$ 2.015, um valor 2,1% menor que o de 2015. De Brasília, Jéssica Vasconcelos.

0:00  |  


Gostou? Repasse...