HBLem terá área para Farmacovigilância
A partir do próximo mês, o Sistema de Farmacovigilância do Hospital Luis Eduardo Magalhães ganhará um espaço exclusivo para dinamizar o atendimento aos pacientes internados naquela unidade.
O serviço de farmacovigilância num hospital tem o objetivo de reduzir os índices de morbidade e mortalidade associada ao uso de medicamentos, através da detecção precoce de problemas de segurança aos pacientes.
Segundo o secretário municipal de Saúde, Paulo Bicalho, “a função é identificar, avaliar e prevenir possíveis efeitos colaterais ao uso de remédios administrados enquanto os pacientes estiverem internados”.
O secretário ressalta que é indispensável um serviço dessa natureza numa unidade hospitalar, porque permite o uso racional dos medicamentos, evita desvios de qualidade ou mesmo erros de administração.
“O mais importante é que o sistema de farmacovigilância é capaz de identificar possíveis problemas relacionados ao uso de medicamentos de forma efetiva e oportuna, a fim de prevenir ou minimizar eventuais danos à saúde".
A coordenadora Dionei Guimarães informou que uma simples dipirona, que serve para aliviar a dor de cabeça de uma pessoa, é a mesma que pode comprometer a saúde de outra se tiver problemas de alergia ou pressão arterial.
“Sem exagero nenhum, uma pessoa pode até morrer pelo uso indevido ou erro de administração de um simples remédio”. Dionei explica que qualquer reação adversa é comunicada a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
No documento constam informações pessoais (nome, idade, se tem alegria a algo, etc.), quadro clínico e os medicamentos administrados enquanto permanecer internado.