Grupo agride jornalistas e promove ataques
Os jornalistas que estavam em frente ao Palácio do Alvorada, aguardando o fim da votação do processo de impeachment no Senado, foram atacados por manifestantes pró-Dilma assim que o resultado foi revelado.
Os cerca de 250 militantes acompanhavam o julgamento por meio de um telão instalado pela equipe da agora ex-presidente e ficaram extremamente exaltados e agressivos com a confirmação do afastamento definitivo.
Entre berros de "golpistas" e "impeachment sem crime é golpe", os manifestantes arremessaram pedras e terra contra os jornalistas, que tiveram dificuldade para se proteger e exercer a profissão.
Outro grupo de baderneiros ligados ao PT, CUT, MST, PC do B e outros movimentos ligados a Dilma se aglomeraram em frente ao Masp, em São Paulo, e iniciaram uma peregrinação pelas ruas da capital paulista gritando palavras de ordem.
a partir daí os manifestantes de esquerda deram início a um espetáculo de horror. Além de depredar bancos, bares e restaurantes com clientes dentro, formaram barricadas, atearam fogo em lixo e outros materiais em diversas ruas.
A tropa de choque da Polícia Militar teve que dispersar os baderneiros com bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha, mas a estratégia dos manifestantes foi se reagrupar em outros pequenos grupos e retomar a baderna.
Uma viatura da Polícia Civil, que estava estacionada em uma das ruas, foi totalmente destruída e os marginais tentaram tombar o veículo, mas não conseguiram.
Já em frente ao prédio da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), o clima era de festa, pacífica, comemorando o afastamento definitivo de Dilma Rousseff.
Dois bonecos gigantes, da ex-presidente e do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ambos vistidos de presidiários, foram inflados para o delírio dos participantes. Com Diário do Poder.