Ações para anular impeachment fracassam

A insistência de aliados da ex-presidente Dilma Rousseff em tentar mudar os rumos do processo de impeachment não teve êxito no Supremo Tribunal Federal.

Na quinta-feira, o ministro Teori Zavascki negou um pedido de anulação do impedimento feito pela defesa da petista.

Segundo o magistrado, ela não conseguiu comprovar a necessidade de uma liminar que decidisse pela intervenção no veredicto de impeachment, já que não foi demonstrada a existência de "patologia jurídica particularmente grave".

A decisão do Supremo, para o deputado Rocha, do PSDB do Acre, é correta. O tucano lembra que Dilma teve garantidos todos os recursos de ampla defesa durante o processo.

"A ex-presidente Dilma teve todas as chances durante o processo de se defender. O ex-ministro José Eduardo Cardozo, advogado de Dilma, usou todos os recursos, até mais do que nós tínhamos de garantia ele usou".

O advogado Cardozo, informou, na semana passada, que a defesa moverá um novo mandado de segurança junto ao STF pedindo a anulação do impeachment sob o argumento de "falta de justa causa" e vícios no processo.

Rocha acredita que essas intervenções são apenas estratégias de Dilma e aliados para ganhar tempo. Para o tucano, as ações colaboram para a instabilidade no país.

"O Brasil está voltando à normalidade politica, mas parece que o PT não quer que o país volte a crescer, que se estabilize e se recupere dessa crise em que colocaram o país. O que o PT quer na verdade é protelar, ganhar tempo".

De Brasília, Jéssica Vasconcelos.