Academia de Polícia forma "comunitários"
A Polícia Militar forma, nesta sexta-feira, a 18ª turma do Curso Nacional de Promotor de Polícia Comunitária (CNPPC), realizado na sede da Academia da Polícia Civil (Acadepol), no bairro do Cabula, em Salvador.
A capacitação transmite conhecimentos em direitos humanos, relações interpessoais e mediação de conflitos para agentes do Sistema de Defesa Social, com o objetivo de aperfeiçoar o serviço policial.
O CNPPC busca disseminar o modelo de policiamento comunitário aplicado pela polícia japonesa há mais de 100 anos, conhecido como Sistema Koban, que tem como filosofia atuar de forma precaucional, aconselhando a população local.
Ele usa reuniões com os moradores mais velhos e as lideranças da região. Desde sua criação, em 2011, o curso já capacitou 4,6 mil agentes, tendo mais de 600 policiais militares concluído o curso em 2016.
“Nosso objetivo é a melhoria do serviço policial e da qualidade de vida do cidadão, que está na ponta do sistema. A polícia e a comunidade devem trabalhar em parceria para identificar e resolver problemas sociais como a criminalidade".
"Entre eles o consumo de drogas e a violência doméstica”, explica o chefe da Seção de Multiplicação Doutrinária do Departamento de Policiamento Comunitário e Direitos Humanos (DPCDH) da PM, capitão Leandro Santana.
Com carga horária de 40 horas e duração de uma semana. Para o próximo ciclo de aulas, no dia 19, a PM espera incluir também membros do Corpo de Bombeiros e do Departamento de Perícia Técnica.