Praças de Itabuna continuam abandonadas
As praças de Itabuna estão entregues aos camelôs e aos moradores de rua. A denúncia vem sendo feita com frequência por transeuntes e profissionais que trabalham em áreas próximas.
O Jornal das Sete, da Morena FM, foi constatar a situação de perto em alguns locais. A praça dos Capuchinhos, no bairro Conceição, além de barracas de lanche à noite na calçada, tem uma que nem é mais retirada durante o dia.
Ainda existe uma "tenda" onde dorme um morador de rua. Os taxistas que trabalham na praça dixem que já faz mais de dois anos que o homem transformou o local em moradia permanente. Até as necessidades fisiológicas fazia no local.
Só parou por pressão dos taxistas. “Isso aqui é uma vergonha sem limites," comentam. Dizem ainda que servidores da prefeitura já estiveram no local, mas até hoje não “incomodaram” o morador de rua.
Na praça Olynto Leone, uma das mais bonitas do centro de Itabuna, a situação de abandono é visível, não apenas pela sujeira e falta de manutenção, como pelo lixo em sacos deixado ali nos finais de semana.
Os animais rasgam os sacos e espalham o lixo por toda a praça, que fica imuinda durante o dia nas segundas-feiras. Outra importante área do centro de Itabuna, a Praça José Bastos, há muito deixou de ser um espaço de lazer.
Antes frequentada por crianças, jovens e idosos, hoje a praça, que fica em frente a uma faculdade de grande porte, se transformou num ponto de venda informal, "desorganizado", acrescentam os frequentadores.
São barraquinhas de comidas de todo tipo e carros estacionados no meio fio para venda de frutas, enquanto outros vendedores armam barracas em cima da calçada e disputam no grito a atenção dos consumidores.
Na praça do bairro São Caetano a situação é ainda pior. Moradores de rua fizeram do local um abrigo permanente, há anos. Moradores e comerciantes vivem denunciando as más condições e o abandono do lugar. Nada foi feito até hoje.
A população, por toda a cidade, diz quase sempre a mesma coisa: que se sente órfã da administração municipal, que não se preocupe com os espaços públicos, como praças e jardins, que pertencem à comunidade.