O desemprego subiu em todas as regiões

Em todas as regiões do Brasil o desemprego cresceu no 2° trimestre de 2016, ainda na gestão da presidente afastada Dilma Rousseff. De acordo com o IBGE, a taxa ficou em 11,3%.

O senador José Aníbal (PSDB-SP) classifica a situação de desemprego como uma herança maldita deixada pelo governo petista. Para o tucano, o Brasil deve levar anos para se recuperar.

"É uma herança muito maldita. Esse governo que está saindo pilhou o Brasil. Desorganizou as contas públicas de um modo geral. As empresas, os fundos de pensão, os bancos, as autarquias, e a gestão pública de um modo geral".

A maior taxa foi detectada no Nordeste. Em um ano, o índice de desemprego subiu de 10,3% para 13,2% nessa região. Na sequência, estão Sudeste, Norte, Sul e Centro-Oeste.

José Aníbal defende a implantação de estratégias de recuperação do país, como aprovação de medidas que ajustem as contas públicas pelo Congresso, visando ajudar a população mais atingida pela crise.

"Sem demonstrar que precisa ajustar as contas públicas, o Brasil não sai do buraco. Sem demonstrar que nós temos vontade de determinação, de atrair o investidor, de criar credibilidade para gerar o emprego, não vamos caminhar".

"Nós temos que ter preocupação com os 12 milhões de desempregados que nada têm. E que precisam voltar a trabalhar. Portanto, o desafio e é um desafio é ajustar as contas públicas do Brasil."

O índice de desocupação ficou maior para mulheres, com 13%, do que para os homens, com quase 10%. Pessoas com o ensino médio incompleto também são a maior fatia dos desempregados, 20%. De Brasília, Luana Patriolino.

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