Professora tirou 450 dias de licença falsa

A Corregedoria Geral da Secretaria Estadual de Administração iniciou nesta terça-feira a segunda fase da Operação Licença Médica. Desta vez são investigados indícios de irregularidades praticadas por mais de 100 servidores.

De acordo com as investigações, foram identificados novos casos de funcionários que, embora estivessem em licença médica no Estado, atuavam em outras atividades remuneradas, inclusive em prefeituras baianas.

A maioria das licenças era obtida por um período superior a 100 dias. Há casos de servidores que conseguiram até 450 dias de licença. Nesse período trabalhavam normalmente em outras atividades remuneradas.

Entre os investigados está uma professora que apresentou 8 atestados médicos consecutivos. Nesse período, ela atuou como professora em uma instituição de ensino superior da rede privada, em Salvador.

Outro caso que chamou a atenção é o de uma auxiliar de enfermagem que também apresentou 8 atestados seguidos. Ela ficou afastada das atividades no Estado por 435 dias, enquanto trabalhava em Barrocas.

Foi constatado que, no período em que estariam em tratamento médico, estes servidores atuavam em empresas privadas ou outras esferas públicas. Se confirmadas as irregularidades, terão que devolver os salários.

Também devem ser demitidos. Entre os 108 servidores existem médicos, professores, enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem, farmacêuticos, psicólogos, policiais civis.

Encabeçam a lista dos que mais apresentaram atestados 45 professores, 18 auxiliares e técnicos de enfermagem e 11 médicos. A Corregedoria Geral cruzou a relação de 5.764 servidores com os dados do cadastro do INSS.

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