Uesc declara luto pelo professor Dorival
A reitora da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), declarou luto oficial de 3 dias pelo falecimento, no dia 28, de Dorival de Freitas, professor aposentado da universidade.
A portaria número 714/2016 foi enviada à família juntamente com "os sentimentos da comunidade acadêmica neste momento de dor e de perda.".
Filho de Custódio de Freitas e Julieta Leal de Freitas, Dorival nasceu em Santa Inês (BA), em 8 de dezembro de 1932. Com a morte do pai em 1933, sua mãe levou os filhos para Ilhéus e passou a residir nos arredores do Pontal.
O curso primário foi concluído na Escola Municipal Barão de Macaúbas. Em 1946 iniciou os estudos no Seminário Central da Bahia, sendo “Humanidades” no Seminário Menor, Filosofia e Teologia no Seminário Maior.
A ordenação sacerdotal do padre Dorival de Freitas ocorreu em 6 de dezembro de 1959, na Igreja Matriz de São Jorge, em Ilhéus. Ele foi diretor Espiritual e reitor do Seminário São Jorge dos Ilhéus, secretário da Cúria e capelão da Santa Casa.
Em 1966 pediu licença da ordem sacerdotal para, em 1968, se casar com Marita Maria Ockè de Freitas. Do casamento nasceram os filhos João Paulo, Inês Maria e Dorival Filho.
Estudou na Faculdade de Filosofia de Itabuna e, em 1969, foi o orador da turma de filosofia. O de Direito foi concluído em 1978, na Federação das Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna (Fespi), novamente orador da turma.
Em 1968 fez concursos para o Magistério Médio da Bahia, Língua Portuguesa e, em 1970, para Psicologia Geral. Foi diretor do Instituto Municipal de Educação, vice do Colégio Estadual de Ilhéus, diretor do Centro Integrado Rômulo Galvão.
Dorival também foi gerente de Seleção e Orientação da Uesc, chefe de Gabinete da Reitoria e diretor de Revisão da Editus. Ainda foi professor de História da Filosofia Antiga e Medieval, de Metafísica e de Direito Constitucional na universidade.
Foi professor titular de Cosmologia, no curso de Filosofia e de História da Filosofia no Instituto de Teologia de Ilhéus (ITI). Membro da Academia de Letras de Ilhéus, ocupou a cadeira número 11.
