BB e ex-prefeito de Gogogi viraram réus

O Banco do Brasil virou réu em processo de improbidade movido na Justiça Federal pelo Ministério Público Federal. Pela primeira vez, a instituição responde lado a lado com os acusados.

O banco é acusado junto com o atual prefeito de Gongogi, Altamirando Santos, e a ex-tesoureira Ilka Nascimento. Eles são acusados pelo desvio de mais de R$ 100 mil repassados em 2012 pelo Ministério da Educação.

O dinheiro seria para a construção de uma creche. Segundo o MPF, o Banco do Brasil permitiu a transferência ilegal do valor da conta bancária criada para guardar o dinheiro para a do Fundo de Participação dos Municípios.

A verba foi retirada da conta usando três saques indevidos, realizados no mesmo dia. Os procuradores afirmam que os recursos só poderiam ser movimentados identificando-se o responsável pela execução da obra.

Os valores só poderiam ser depositados na conta desta empresa. O MPF afirmou que, sem a conivência do Banco do Brasil, o desvio e apropriação dos recursos públicos não teriam se concretizado.

Para o órgão, o Banco contribuiu para o desvio de recursos públicos quando autorizou o envio do dinheiro da conta específica da creche para outra conta da Prefeitura de Gongogi.

 

A Justiça Federal recebeu a ação em março, mas desde abril de 2015 já havia determinado o bloqueio de R$ 500 mil em bens do prefeito de Gongogi e da ex-tesoureira para o ressarcimento do valor e o pagamento de multa de R$ 391 mil.

 

Os recursos foram repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação por meio de um convênio firmado com o município em 2012. A creche nunca foi construída.

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