MPF e grampos de ACM: 14 anos de atraso

Depois de 14 anos, o processo sobre as escutas telefônicas ilegais contra adversários do ex-senador Antônio Carlos Magalhães ainda não foi concluído. O suposto crime ocorreu em 2002.

Mas só agora, 14 anos depois, o Ministério Público Federal se manifestou pela condenação dos réus, através dos procuradores da República na Bahia.

Eles se manifestaram pela condenação dos réus Alan Souza de Farias, ex-vice diretor da Central de Telecomunicações da Segurança Pública da Bahia, e Valdir Gomes Barbosa, delegado da Polícia Civil e ex-assessor técnico da secretaria.

Segundo o MPF, as interceptações telefônicas ocorreram sem autorização judicial e foram realizadas a mando do então senador Antônio Carlos Magalhães, cuja responsabilização não foi possível em razão do seu falecimento.

Segundo as investigações, os réus usaram o aparato da Secretaria de Segurança para promover o grampo de políticos como Geddel Vieira Lima, Nelson Pellegrino e Benito Gama, o advogado Plácido de Faria e sua esposa Adriana Barreto.

Parentes dessas pessoas também foram monitorados.

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