Câmara aprova ação de agentes nas casas
A Câmara dos Deputados aprovou a Medida Provisória 712, que determina a entrada forçada de agentes de saúde em imóveis públicos ou particulares para destruir focos do Aedes aegypti, mesmo quando o dono não for localizado.
A recusa em receber esses profissionais e o grande número de imóveis fechados onde a vistoria contra o inseto não pode ser feita é um dos principais problemas no combate ao mosquito, transmissor da dengue, chikungunya e vírus Zika.
Quem mantiver os focos do Aedes em casa e descumprir as recomendações das autoridades está sujeito a receber uma multa de R$ 200 a R$ 7.500. A MP foi aprovada nesta quarta-feira (18) e deve seguir para o Senado Federal.
O texto também prevê o Programa Nacional de Apoio ao Combate às Doenças Transmitidas pelo Aedes. Ele permite que pessoas físicas ou jurídicas façam doações ou financiem projetos com recursos abatidos do imposto de renda.
"O jeito mais fácil de se prevenir contra a dengue, a chikungunya e o Zika é não deixar o Aedes aegypti nascer. Por isso, é fundamental que você colabore com o trabalho dos agentes de saúde e endemias", diz Marta Damasco.
A coordenadora da Sala de Coordenação e Controle do Ministério da Saúde lembra que “a importância é vital, porque os agentes vão nos auxiliar a encontrar os locais de criadouro".
"Muitas vezes, as pessoas têm criadouros em casa, mas não tem ciência disso. Não tem conhecimento de que está abrigando um criadouro de larvas de mosquito. Quer dizer, a presença do agente deve ser bem-vinda".