Tucanos defendem relator do impeachment

Senadores tucanos saíram em defesa do relator da comissão especial do impeachment, Antonio Anastasia, que está sendo acusado pelos governistas de ter editado decretos ilegais de crédito suplementar quando era governador de MG.

Senadores da base aliada do governo chegaram a se reunir nesta quinta-feira com o deputado estadual do PT mineiro, Rogério Correia, para planejar a montagem de dossiê contra Antonio Anastasia.

O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima, afirma que o ataque contra Anastasia é um ato desesperado para desqualificar o parecer que será apresentado no dia 6 sobre o pedido de afastamento da presidente Dilma Rousseff.

“Não conseguindo apresentar uma defesa minimamente consistente, o governo da presidente Dilma e seus representantes tentam desqualificar os que fazem a acusação. É uma prática antiga".

"É algo que já conhecemos há muito tempo. Então é uma acusação absolutamente infundada que parte de notório criminoso, uma pessoa desqualificada, que há muito tempo faz esse embate em Minas e quer montar o circo aqui".

"Nós vamos refutar com energia, com força, com coragem, com determinação, mais essa patifaria que o PT faz para tentar atingir a honra dos homens de bem”.

O senador José Serra, do PSDB, de São Paulo, também rebateu as acusações. O tucano afirmou que quando o ex-governador de Minas Gerais editou créditos suplementares para algumas secretarias, fez tudo dentro da lei estadual, que permite créditos desse tipo até 10% do valor do orçamento.

Serra destacou que qualquer dossiê contra Anastasia será falso e que quem cometeu crimes de responsabilidade fiscal foi a presidente Dilma. “O senador Anastasia não deu pedalada nenhuma. Governou Minas Gerais muito corretamente".

"É um homem competente, honesto. Honra Minas Gerais e honra os seus colegas de partido e de Senado aqui em Brasília. É um homem, eu diria para você, inatacável. O que eles estão fazendo agora é pura encenação".

"Para distrair a atenção do fato que está sendo votado, um processo de impeachment dentro da legalidade, supervisionado pelo Supremo Tribunal Federal com motivos explicitamente apresentados e votação democrática”.

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