Itabuna já captou 14 córneas neste ano
A Organização pela Procura de Órgãos (OPO) já conseguiu, neste ano, captar 14 córneas de doadores em Itabuna e com isso diminuir o número de pacientes na longa fila de espera.
A captação e o procedimento são feitos no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, onde a OPO funciona. Os órgãos captados são encaminhados ao Banco de Olhos da Bahia, responsável pelo controle e direcionamento aos pacientes.
A coordenadora local, Silvana Batista dos Santos, diz que o número de doadores neste ano é considerável. Mas ainda não é o ideal, pelo menos para Itabuna, uma referência em saúde que recebe pacientes de mais de 160 municípios.
Silvana informou que existem 1.250 pacientes na fila nacional que dependem de córneas, seguidos de 963 de rim, 88 de fígado e uma que está à espera de um coração. "Toda pessoa pode ser doadora, de criança a idoso".
“É preciso apenas que a família tenha conhecimento do desejo do doador, respeite sua decisão, comunique e autorize o hospital a fazer o procedimento”. Segundo ela, o processo para retirada de órgãos é relativamente simples.
Ele não demora, não causa deformidade no corpo nem tem custo para a família. “Mas é uma decisão que pode salvar muitas vidas”. Silvana explica que a doação de órgãos como rim, parte do fígado e medula óssea pode ser feita em vida.
“Mas uma das atitudes mais importantes para quem deseja ser um doador após a morte é que comunique a decisão para a família”, reforça. “É impossível realizar transplantes sem que haja a doação".