Confiança no país nunca esteve tão baixa

O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), que avalia as expectativas das entidades representativas do setor produtivo, calculado pela SEI, apresentou em janeiro uma piora de 49 pontos em relação ao mês anterior.

O ICEB revelou um quadro de maior pessimismo, marcando -528 pontos em janeiro contra -479 em dezembro. A atrofia da confiança do empresariado baiano no mês conduziu o indicador ao nível mais baixo desde o começo da pesquisa.

Com esfriamento pelo segundo mês seguido, a expectativa geral do empresariado baiano entrou, pela primeira vez, na zona de Grande Pessimismo. O recuo do nível de confiança, no entanto, não foi disseminado setorialmente.

Dois setores não elevaram o pessimismo, a Agropecuária e o Comércio. A Agropecuária demonstrou leve melhora da confiança em janeiro, aumento de 4 pontos, e se manteve como atividade menos pessimista.

No mês anterior, o setor registrou -359 pontos e agora -355. Com recuo de 54 pontos, as expectativas da Indústria, pela terceira vez seguida, pioraram, passando de -453 para -507 pontos.

O nível de confiança do setor de Serviços caiu 76 pontos, passando de -500 em dezembro para -576 em janeiro. Com a maior queda entre os segmentos, Serviços voltou ao posto de mais pessimista.

O maior avanço da confiança no mês, aumento de 34 pontos, ficou com o Comércio, que deixou o posto de setor mais pessimista, assumido em dezembro. O indicador passou de -511 pontos em dezembro para -477 em janeiro.

O recuo da confiança em janeiro foi motivado pela deterioração da avaliação tanto do cenário econômico quanto da performance das empresas. O indicador de confiança para as variáveis econômicas registrou -588 pontos.

O referente ao desempenho das empresas marcou -498 pontos. O retrocesso da percepção, para ambos os recortes, não foi generalizado, pois não acometeu todos os setores investigados.

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