Colégio protesta, governo cede à pressão
O colégio CIOMF (Centro Integrado Oscar Marinho Falcão) vem travando uma batalha com o governo do Estado desde dezembro, para que a direção, eleita com mais de 90% dos votos, seja empossada.
Tudo ia bem até janeiro, quando a chapa eleita foi surpreendida, pela imprensa, por uma declaração do Núcleo Regional de Educação, de que o pleito havia sito invalidado devido a denúncias de irregularidades.
O grupo só conseguiu acesso à denúnica no meio de fevereiro, quando fez sua defesa. A falta de posse gerou vários problemas para op Ciomf, como o atraso de início do ano letivo e a falta de programação para os professores.
"Não há previsão de horários de aula, não há processo de licitação da merenda ou materiais de manutenção, além do clima da instabilidade entre os membros desta comunidade," explica a professora Rosangela Souza Costa.
Por causa da indefinição, o grupo decidiu fazer uma manifestação nesta sexta-feira, 26, no NRE-5, "exigindo a rápida resolução do caso". E no dia 29 em uma audiência na Câmara de Vereadores de Itabuna.
No final da tarde, a Secretaria Estadual de Educação reagiu à repercussão do caso e enviou nota oficial onde diz que a posse dos novos dirigentes do Ciomf "deverá ocorrer em breve".
A secretaria diz que o atraso foi causado pelo pedido de impugnação da chapa, mas que o processo já está terminado, com a validação do resultado da eleição. Como não deu prazo para a posse, as manifestações foram mantidas.





