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História de Itabuna Limite de Itabuna com Ilhéus é polêmico há quase 90 anos quando os dois municípios ainda eram administrados por intendentes. Em abril deste ano a Prefeitura de Ilhéus encaminhou para a Superintendência de Estudos Sócio-Econômicos da Bahia (SEI) - protocolo nº 140110000554712 - pedido de revisão dos seus limites territoriais. A prefeitura contesta o novo mapeamento estadual que teria provocado a perda de áreas de Ilhéus. O prefeito Newton Lima questiona os limites com Uruçuca, Aurelino Leal, Itapitanga, Coaraci, Itajuípe, Itabuna, Buerarema e Una. Para o município de Ilhéus, no caso da divisa com Itabuna não existe problema de equívoco, mas sim de Conurbação urbana com o bairro da Califórnia. A área legalmente pertenceria a Ilhéus, mas os serviços públicos são oferecidos por Itabuna. O prefeito de Ilhéus defende uma acomodação pacífica entre os municípios. Mas as discussões sobre os limites se acirraram com a implantação de novos empreendidos, como Atacadão e Makro, na rodovia Jorge Amado, na divisa de Ilhéus e Itabuna. As lojas estão no território de Ilhéus, embora estejam muito mais próximas do centro de Itabuna, cujos representantes reivindicam que seja estabelecido o limite nas imediações da sede do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR). Briga em 1912 A briga pelo território entre os dois principais municípios do sul da Bahia começou em 1912 e o clima foi muito tenso até 1920, causando preocupações para os intendentes Domingos Adami, João Mangabeira, Misael Tavares e Antônio Pessoa. De acordo com historiadores, em 1913 o intendente coronel Antônio Pessoa da Costa e Silva editou a resolução nº 6 para esclarecer a questão dos limites entre os dois municípios. O documento dizia que ficou resolvido “que o ponto de partida dos limites para o norte seja de umas pedras existentes à margem esquerda do Rio Itabuna, em frente ao marco de pedra do rumo das fazendas do major Joaquim Lopes da Silva (...)” A resolução informava que para o sul, partiria das mesmas pedras no rumo direito, em busca do lugar conhecido como “Flores”, no Rio Santaninha. A resolução foi publicada em 15 de dezembro de 1913. Em 1920 o limite entre os dois municípios voltou a ser questionado, mas não houve mudança na decisão anterior. Em maio de 1929 os representantes dos municípios voltaram a debater a questão durante o Primeiro Congresso Regional de Municipalidades Bahianas. Em 1931 Gileno Amado, Salomão Dantas e Henrique Alves dos Reis foram nomeados para estudar o assunto. Eles entregaram um mapa do município ao interventor da Bahia, Leopoldo Afrânio Bastos Amaral. Amaral assinou decreto reconhecendo os direitos de Itabuna. Mas os limites entre Itabuna e Ilhéus continuam sendo questionado pelas autoridades entre os dois municípios. Memoria Grapiuna é um projeto da Fundação Jupará com patrocínio da rádio Morena FM 98.7 e jornal A Região. |
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