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História de Itabuna Primeira feira livre surgiu na Bela Vista e inaugurada no dia 25 de junho de 1921, onde hoje está localizada a praça Getúlio Vargas. A feira foi criada pelo ato Municipal número 88 e, durante a sua instalação, contou com as presenças de pessoas importantes da época, como o intendente Coronel José Kruschewsky, além da comissão organizadora e outras autoridades influentes. Foi sem dúvida um grande acontecimento, registrado, inclusive, no jornal “O Dia”, na sua edição de 2 de julho daquele ano. Segundo o jornal, foi a primeira feira instalada no sul da Bahia e, por esse motivo, os primeiros vendedores que chegaram com mercadorias para a comercialização tiveram seus nomes registrados. Entre eles estão Bernardo Martins do Carmo, que trouxe uma carga de cana; Silvério Manoel dos Santos, com aipim, e Mariana Joaquina dos Santos, com vários tipos de verduras. Inicialmente foram instaladas 20 barracas para a venda de carnes, cereais, farinha e outras mercadorias. Preços Um destaque, segundo o jornal, foi os preços de alguns dos produtos mais vendidos, “que vão deixar muita gente com água na boca”, segundo o texto. A farinha por exemplo: seis litros custavam 1$000 (hum mil réis ou dez tostões); o mesmo preço para três litros de feijão; o quilo da carne verde, 1$200; a carne de porco fresca e a carne de sol de boi por 1$500; enquanto a carne de porco salgada chegava a custar 1$800. O mil-réis era a moeda da época, algo como R$1,00. Uma curiosidade que chama a atenção, se comparada a hoje, é o preço de uma galinha gorda, custando mais que um quilo de qualquer outro tipo de carne, 2$000 (dois mil réis). A exceção fica por conta da charque, ou “Jabá do Rio Grande”, bem mais caro: 2$600. A manteiga com preço “mais em conta” era a das marcas “Zizi” e “Anita”, por 2$400, enquanto a “Palmeira” ficava por 2$500. Com o desenvolvimento da cidade, a praça Bela Vista se tornou pequena para tantos feirantes e consumidores que chegavam de várias partes da região. A feira foi transferida para a praça José Bastos (onde hoje está instalada a FTC), permanecendo ali por anos como a única opção de compra e venda dos itabunenses e de “turistas”. Na década de 80 foi construído um moderno e bem estruturado Centro Comercial de Itabuna, com dezenas de boxes, “casa de farinha” e a “sombrinha”, bem centralizada e exclusiva para a venda de flores. Até hoje ali é possível vender e comprar de tudo; dos produtos alimentícios a vestuários, de remédios a móveis e eletrodomésticos. No Centro comercial tem até a famosa “feira do rato”, onde produtos usados de todos os tipos a preços “tentadores” são um bom negócio para, principalmente, os desempregados. Mas na feira do rato são oferecidos muitos produtos de origem duvidosa. Embora hoje existam grandes feiras nos bairros mais populosos, a exemplo da Califórnia, São Caetano, Mangabinha e Califórnia, o Centro Comercial resiste ao tempo e ainda serve de referência para quem chega de outras cidades do Sul da Bahia. Memoria Grapiuna é um projeto da Fundação Jupará com patrocínio da rádio Morena FM 98.7 e jornal A Região. |
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