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Memoria Grapiuna

100 anos
:: Capa de História
:: Poeta Hélio Nunes chegou a Itabuna fugindo da repressão
:: Último intendente deixa o cargo e surge 1º prefeito
:: Rumor de invasão a Tabocas deixou moradores em pânico
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:: José Petitico: um simpático aposentado de 100 anos
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História de Itabuna

Hélio Nunes chegou fugindo da repressão
policial em 1952, passando por Cachoeira de São Félix. Filho de José Nunes da Silva e Júlia Canna Brasil e Silva, o poeta Hélio Nunes da Silva nasceu em Aracaju (SE), no dia 17 de abril de 1931. manoel, helio, jorge
      Na cidade que nesta semana completa 100 anos de emancipação política e administrativa, Hélio Nunes fundou, em 1962, o “Jornal de Notícias”, abriu uma gráfica, editou livros de escritores regionais e lançou Pássaro do Amanhã, sua única obra.
      Ele foi apontado como grande defensor dos moradores de rua, especialmente as crianças. Em Itabuna, o poeta foi professor na Escola Técnica de Contabilidade e integrante do PCB.
      Ele se envolveu com movimentos políticos e estudantis junto com pessoas como José Rosa de Oliveira Neto, Fragmon Carlos Borges, Tertulino Azevedo, Jaime Araújo, Jorge Mesquita, Alberto Carvalho, Ezequiel Monteiro, Renato Chagas e Núbia.
      Hélio organizou a coletânea “Manhã Cinquentenário” e foi incluído na antologia A Moderna Poesia da Zona do Cacau, organizado pelo também poeta Telmo Padilha. Além disso, ele promoveu encontros culturais em Itabuna e Ilhéus.
      O poeta lutou pela soltura dos presos de baixo poder aquisitivo que não tinham como pagar advogados. Revoltado com o grande número de crianças nas ruas de Itabuna, ele chegou a publicar um manifesto. Em 1964 foi muito perseguido pelo Regime Militar.
      Morreu depressivo
      Hélio foi obrigado a vender o jornal e a gráfica por preço irrisório. Depois de anos respondendo a processos movidos pelo Governo Militar, fez concurso público para escrivão de cartório em Itabuna mas, ainda perseguido, foi transferido para Itororó.
      Longe da mulher e dos filhos, decepcionado com a falta de ações para resolver as necessidades básicas dos pobres, o poeta entrou em profunda depressão. Ele acabou sofrendo um infarto em 1972, morrendo aos 42 anos. Ele deixou cinco filhos.
      Como não fazia parte de famílias tradicionais, a história da luta de Hélio Nunes foi esquecida no decorrer dos anos. Hoje não existe logradouro com seu nome, ao contrário de pessoas que não abraçaram nenhuma causa, mas dão nomes a praça, ruas e avenidas de Itabuna.


Memoria Grapiuna é um projeto da Fundação Jupará com patrocínio da rádio Morena FM 98.7 e jornal A Região.

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