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21.Maio.2021

Mais de 30% da população mundial utiliza a Internet para jogar jogos como o poker

jogos online


Em 2021, o site de compilação estatística DataReportal analisou dados de todos os países do mundo para tentar compreender até que ponto a Internet faz parte das nossas vidas. A conclusão do estudo parece ser evidente: no Brasil, na Europa, ou em África, já é impossível conceber a sociedade atual sem considerar o espaço online. Os brasileiros foram mesmo alvo de destaque, já que se encontram entre os povos que passam mais tempo no espaço online.

Juntamente com as Filipinas, a Colômbia e a África do Sul, o Brasil é um dos poucos países do mundo onde se gastam mais de 10 horas por dia a navegar na Internet. Em 2020, a média mundial se fixou nas 6 horas e 54 minutos, mais 16 minutos do que em 2019. A influência do mundo online em nossas vidas parece ser óbvia, mas o que fazemos quando estamos ligados à Internet?

 

Informação lidera, mas os jogos ganham papel de destaque

O site DataReportal procurou tentar perceber o que fazem os cidadãos de todo o mundo quando navegam online. O relatório concluiu que o acesso a informação continua a ser a principal motivação por detrás da utilização da Internet, já que se adequa a mais de 60% dos inquiridos. Outras razões populares para a utilização da Internet são o contato com amigos e familiares (56.3%), o acesso a notícias e novidades (55.6%) e o acesso a tutoriais online (51.9%). Para a compilação destes dados, o DataReportal contatou indivíduos entre os 16 e os 64 anos de idade.

Uma das grandes surpresas do relatório, no entanto, passa pela crescente influência dos jogos no espaço online. Segundo o DataReportal, mais de 30% dos internautas utiliza o espaço online para jogar, num claro indício do crescimento de popularidade de serviços de entretenimento digitais. Por detrás do sucesso do gaming online podem estar jogos como o poker, que tem conquistado cada vez mais adeptos no Brasil. Ainda que os jogos de sorte não se encontrem 100% liberalizados em território nacional, é possível jogar poker de forma segura através de sites sediados no exterior.

Os jogos estão entre as 14 principais razões para o uso da Internet, ultrapassando a pesquisa de negócios (30.7%) e contato com desconhecidos (29.9%). À frente do gaming online ficaram a pesquisa acadêmica (42.6%), a pesquisa de música e arte (46.3%) ou o acesso a novas ideias e inspiração (47.6%). Outros motivos incluem a gestão financeira (35.2%) ou a pesquisa de novos destinos de viagem e atividades de lazer (38.7%).

 

Na sua maioria, os mais jovens acedem à Internet através do telemóvel

O crescente uso do telemóvel para aceder à Internet também foi destacado pelo DataReportal. Esta tendência é particularmente forte entre os mais jovens. Em 2021, se estima que os jovens entre os 16 e os 24 anos utilizem o telemóvel durante mais de 58% de todo o tempo passado online. Para cidadãos entre os 55 e os 64 anos, a percentagem diminui para 43.3% no caso das mulheres e cerca de 40% no caso dos homens. Num âmbito mais geral, se pode verificar que os telemóveis já ultrapassaram o computador como principal meio de acesso à Internet, reunindo 55.7% de todo o tráfego mundial. A percentagem do uso do computador diminuiu para pouco mais de 44%, enquanto que os tablets não ultrapassaram os 3 pontos percentuais. Os países onde mais se utiliza o telemóvel para navegar online são a Nigéria (82.1%), a África do Sul (79.4%), o Gana (76.6%) e a Índia (76.6%).

 

Não é apenas a Internet

Apesar da Internet ser o meio de comunicação prevalente do século 21, os cidadãos de todo o mundo continuam a gastar muitas horas por dia a ver televisão, a navegar nas redes sociais, a jogar jogos e a ouvir música. De acordo com o site DataReportal, ainda se passam mais de 3 horas por dia, em média, a ver televisão (serviços de streaming como a Netflix também foram contabilizados). De forma algo surpreendente, ainda passamos mais de 2 horas por dia a ler informação através de registos escritos; no entanto, se acredita que a maior parte dos leitores prefere conteúdos digitais a conteúdos impressos.

Em todo o mundo, o rádio nos ocupa durante uma média de 1 hora por dia, enquanto que os videojogos são jogados 1 hora e 12 minutos por dia. Serviços de streaming de música nos ocupam 1 hora e 31 minutos diários. Já as redes sociais, que também fazem parte do tempo que passamos online, nos mantêm ocupados durante 2 horas e 25 minutos por dia.

Para realizar pesquisas online, a maior parte das pessoas (98%) continua a preferir um motor de busca clássico, como a Google ou o DuckDuckGo. No entanto, o número de internautas que pesquisa com recurso a ferramentas de reconhecimento vocal aumentou para 45.3% e quase 33% da população já utilizou serviços de pesquisa de imagens.


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27.Março.2021

Pandemia muda o mercado de trabalho

trabalho


e as expectativas para o setor, afetado pelas medidas de contenção do vírus desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2).

De uma hora para outra, os países tiveram de adotar medidas de restrição e impor o isolamento social à população, a fim de frear o avanço do vírus. As pessoas foram obrigadas a permanecer em casa e sair apenas para realizar atividades essenciais, como fazer compras e ir ao hospital. E a máscara, item que não fazia parte do nosso dia a dia, passou a nos acompanhar em todos os lugares.

Devido à necessidade de se evitar aglomerações, as lojas tiveram de fechar as portas por tempo indeterminado, afetando seriamente o setor de comércio e serviços e acarretando em prejuízos inimagináveis. Até a famosa Rua 25 de março, na capital paulista, sempre lotada, ficou vazia, assim como shoppings em todo o país.

Só foi permitido o funcionamento de serviços considerados indispensáveis, como farmácias e supermercados. E restaurantes só puderam atender os clientes através do sistema de delivery. Neste cenário de recessão global, o número de demissões teve alta.

Ajuda não foi suficiente

Aqui, no Brasil, nem mesmo o pacote de ajuda do governo para as empresas foi suficiente para evitar a taxa recorde de desemprego: entre maio e junho do ano passado, o país registrou uma alta de 35,9%. Vale mencionar que o setor de comércio e serviços era o que mais empregava e, consequentemente, o que mais demitiu no período da pandemia.

Em vista desta situação, as pessoas têm buscado alternativas para se recolocar no mercado de trabalho. Há quem voltou a estudar – começou a aprender um novo idioma ou iniciou uma pós-graduação, por exemplo – e também quem decidiu mudar totalmente os rumos da carreira, se baseando em um teste vocacional e de olho nas oportunidades que podem surgir no pós-pandemia.

Uma pesquisa feita pelo instituto McKinsey prevê que mais de cem milhões de pessoas podem mudar de emprego até 2030. Com a chegada da vacina e o avanço da imunização contra a Covid-19, a expectativa é de que o mercado de trabalho volte a contratar.

A tendência é de que os novos padrões de consumo impostos pela pandemia permaneçam e sejam incorporados de vez pelo setor de comércio e serviços, que vai exigir mão de obra qualificada para as novas funções. Assim como as empresas tiveram de se adaptar aos novos tempos com uma boa dose de inovação e criatividade, os profissionais em busca de recolocação também o farão.


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