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19.Fevereiro.2020

Neurocientistas lançam jogos para o cérebro

jogos para cerebro


trabalhar a concentração, memória e flexibilidade cognitiva. Vários jogos de videogame e computador são conhecidos por contribuir para a melhora dos reflexos e do raciocínio lógico. Sua popularidade entre crianças e jovens pode transformar esse passatempo em um grande aliado do desenvolvimento cerebral, e neurocientistas têm se aproveitado cada vez mais disso.

Um dos primeiros jogos desenvolvidos para o famoso Nintendo DS, um videogame portátil lançado em 2001, foi fruto da combinação entre tecnologia e ciência. Brain Age é composto por diversos minigames, desenvolvidos para melhorar os processos mentais. Criado por um neurologista, o foco era aliar estímulos cerebrais com diversão, chamando a atenção das crianças.

Recentemente, uma ação semelhante criou jogos comprometidos a fazer o cérebro trabalhar. O neurocientista Jan L. Plass, juntamente com uma equipe de colegas da área, parte do Steinhardt School of Culture Education and Human Development da Universidade de Nova York, desenvolveu três jogos que, de acordo com ele, “apoiam os alunos no desenvolvimento de habilidades cognitivas que os pesquisadores identificaram como essenciais para o sucesso de funções executivas na vida cotidiana”.

O jogos foram resultado de um projeto de pesquisa de quatro anos, financiado pelo Instituto de Ciências da Educação do Departamento de Educação dos EUA, e estão disponíveis para dispositivos iOS, indo até o iPhone 7, um dos últimos modelos da marca, e Android. A pesquisa teve como objetivo projetar jogos direcionados para funções executivas, como memória e controle inibitório.

Como os jogos funcionam

Os jogos foram “Gwakkamolé”, “CrushStations” e “All You Can ET”. No primeiro, o objetivo é treinar o controle inibitório, uma sub-habilidade das funções executivas, sendo a capacidade de controlar atenção, comportamento, pensamentos e/ou emoções. Na vida adulta, essa habilidade é importante para que a pessoa não tome decisões por impulso.

Nele, os jogadores devem esmagar abacates, evitando qualquer um dos abacates usando chapéus. Na medida em que os níveis avançam, a velocidade aumenta e mais abacates aparecem na tela, exigindo que o jogador mantenha a atenção.

No segundo jogo, o foco é a memória no treinamento da memória de trabalho, responsável por manter e processar temporariamente as informações. Ele acontece no oceano, exigindo que cada jogador se lembre da cor e do tipo de criatura na tela para libertá-los de um polvo faminto. Novamente, quanto maior o nível, mais criaturas e sequências para lembrar são dadas ao jogador.

O último jogo lançado foi desenvolvido para treinar flexibilidade cognitiva, capacidade mental em processar múltiplos conceitos simultaneamente. Aqui, os jogadores oferecem alimentos e bebidas aos alienígenas para ajudá-los a sobreviver.

O desafio é que os alienígenas frequentemente mudam de ideia sobre se gostariam de comer ou beber, dependendo de quantos olhos eles têm e da cor dos seus corpos. À medida em que o nível avança, os gostos dos alienígenas mudam, exigindo um novo aprendizado do jogador.

Os pesquisadores publicaram oito artigos relacionados à eficácia dos jogos. "Encontramos evidências replicadas em vários experimentos de que jogar nossos jogos por duas horas causa melhorias nas habilidades das funções executivas, em comparação com um grupo de controle que joga um jogo não relacionado", disse um integrante da pesquisa.

A partir dos resultados positivos, os pesquisadores planejam continuar investindo, criando versões de realidade virtual dos jogos.

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