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3.Agosto.2019

MPF 'entorta' dados para ter razão, mas erra

ao comparar os colégios da PM baiana com outros que não são do mesmo tipo. O MPF alega que os dados do Enem 2015 (e não se sabe porque não usou o de 2018, já que a ação é relativa a um projeto que começou neste ano), "mostra que as melhores escolas públicas são as federais, como o Ifba". Mas isso não é verdade.

Além desta comparação estar errada, porque deveria ser feita em relação às outras escolas municipais e estaduais, que sempre ficam abaixo dos CPMs, os colégios da PM têm tido um rendimento que só perde para as escolas particulares e é melhor que as federais.

Comparar os CPMs às escolas federais para salvar seu argumento é equivalente a comparar as federais às escolas particulares e concluir que o ensino público deve ser substituído pelo pago. São comparações que não fazem sentido algum.

Pegando o Enem 2015 usado pelo MPF em sua recomendação, o Colégio Militar de Salvador é o único de ensino público federal na lista das 100 melhores escolas da Bahia. Todas as outras são privadas, exceto o 68º lugar, justamente de uma escola da Polícia Militar.

CPMs são melhores

O CPM Eraldo Tinoco, de Vitória da Conquista, marcou 581,78 pontos naquele ano. Depois dele, aparece outro CPM, o Anísio Teixeira, de Teixeira de Freitas. Só então vem o If Baiano de Senhor do Bomfim, seguido de mais dois CPMs, de Ilhéus e Itabuna.

Das 20 melhores escolas públicas da Bahia naquele ano escolhido pelo MPF para montar sua recomendação, 11, mais da metade, são militares. Dos 10 melhores, 7 são CPM, o que enterra a alegação do MPF de que as federais são melhores que os colégios militarizados.

No Enem 2018, o CPM Antonio Carlos Magalhães, de Itabuna, foi o melhor colégio público da cidade, perdendo só para os particulares. Em Ilhéus, o CPM Rômulo Galvão só perdeu para o IFBA, ficando à frente de todas as escolas municipais e estaduais.

Leia também: MPF quer proibir escolas de adotar estilo militar.

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