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22 de Janeiro de 2005

Selem Rachid Asmar, ex-diretor da FTC
"Saio da FTC com a certeza do dever cumprido"

       afirma o ex-diretor da Faculdade de Tecnologia e Ciências de Itabuna, Selem Rachid Asmar, que esteve à frente da instituição desde a sua fundação, há três anos e meio.
       Ele afirma que tem a convicção de que houve mais acertos do que erros, "apesar das dificuldades comuns a qualquer instituição que está se iniciando".
       Selem foi o principal responsável pela inserção da faculdade no seio da comunidade, não só por seu conhecimento da carência da região, como também pela identificação que houve entre ele e a faculdade.
       O ex-diretor da FTC, que possui um vasto currículo que o credencia a atuar com desenvoltura nas mais diversas áreas, seja sócio, econômica, cultural ou educacional, diz que está tranquilo ao deixar o cargo porque sente que ajudou a somar idéias, criatividade e a experiência adquirida em outras instituições, como ICB, CNPC, Ceplac e Uesc, onde é professor titular em seis disciplinas há mais de 30 anos.
       Na FTC, que segundo ele veio para ficar, foi o diretor que permaneceu mais tempo entre todas as unidades. Lá, ele diz que pôde executar idéias que deram certo, com o aval da direção em Salvador. Os cursos de graduação, que eram seis, hoje já somam 18, mais 9 de pós-graduação com mais de 1.200 alunos, apesar da concorrência da Uesc, Facsul e Faculdade de Ilhéus.
       Professor, sociólogo com graduação, mestrado e doutorado, este realizado em Paris, Selem ainda é formado em Direito e Ciências Políticas, com duas pós-graduações em Demografia (SP) e Psicoterapia Corporal (ES).
       Também já foi secretário de Cultura de Itabuna, ex-assessor adjunto da Ceplac e da Amurc e tem cinco livros publicados sobre a região cacaueira da Bahia. Nessa entrevista, ele faz um balanço de algumas de suas realizações na FTC e dos projetos que tem para o futuro.

A Região - O que a FTC trouxe de positivo para Itabuna?
       A faculdade começou com o pessoal perguntando de quem era e qual o grau de credibilidade. Depois, foi se credenciando tanto que virou uma marca forte muito rápido, se expandiu, foi comprada uma área aqui, depois uma segunda. Ela subverteu o centro da cidade em ondas e ganhou a região, procurada por mais de 16 mil alunos jovens, adultos e até pessoas com idade avançada.

AR - O senhor acha que a faculdade preencheu uma lacuna no ensino superior em Itabuna?
       Ela atendeu o anseio da comunidade. Acho que foi um feliz casamento entre a vontade de pessoas que desejavam estudar cursos que não existiam na Uesc ou que não tinham chances de passar nela. A FTC surgiu como uma oportunidade complementar da Universidade Estadual de Santa Cruz. Saímos alegres porque também deixamos nossa assinatura na recordação dos primeiros alunos, dos funcionários, enfim, de todos aqueles que conviveram e vivenciaram o dia-a-dia na faculdade.

AR - E por que, na verdade, o senhor deixou o cargo?
       Eu costumo dizer que tudo tem seu ciclo, seu tempo e as vontades entre o empregador e o empregado. Eu cumpri essa etapa. Saí com um bom conceito e, graças a Deus, limpo e liso na questão de lidar com o dinheiro dos outros. Sei que tenho a consciência de que fiz um trabalho correto e o nosso conceito não foi arranhado, pelo contrário, cresceu. Quando as vontades aparecem dos dois lados, acredito que devem ser cumpridas, tanto para entrar quanto para sair. Esses ciclos, na minha opinião, se esgotaram e a gente tem que saber lidar com isso

AR - E o que sobrou como resultado dessa experiência em sua vida?
       Uma gratidão por terem me chamado, ter sido lembrado e me permitido sair da teoria para a prática. Quanto aos alunos, sei que eles tiveram uma relação muito boa comigo, uma demonstração mútua de carisma muito grande, de adesão principalmente dos mais antigos, além da forte empatia também entre funcionários e professores para conosco.

AR - A FTC ainda não possui sede própria. O que faltou à FTC?
       Houve um tempo em que, de fato, pensávamos em construir a sede, depois veio a necessidade da competição em Salvador, em que as obras foram aumentadas, também em Feira de Santana. Elas são mais antigas do que a nossa e isso acabou desviando a atenção de Itabuna. Eu acho que - e torço, para que num futuro próximo seja construída a sede. Eu soube que a Facsul tinha comprado uma área própria, inclusive perto do terreno onde será construída a da FTC. Aliás, temos dois terrenos, o que mostra a disposição de se construir.

AR - Mas, do tamanho que está, não é hora de a FTC de Itabuna ter sua sede?
       Acho que já é tempo de Itabuna aplicar esse dinheiro aqui e poder mostrar que é capaz de ter sua sede própria, mesmo que estejamos bem alojados. Não é bom ter três ou quatro sedes, isso complica a administração. Ter um espaço apropriada para temos a nossa universidade, que aliás, é a intenção das FTC's. Espero que não demore muito para que possamos seguir os passos de Feira de Santana e Salvador.

AR - Com sua saída, como fica a relação com a nova diretoria?
       Eu acho que é boa. Eu e meu substituo, Antônio Costa, nos damos muito bem. Na despedida pedi muito pelo apoio dos coordenadores, assessores e professores que comandam algumas áreas, principalmente nesse ano que vamos atravessar, que sei será muito difícil. O novo diretor já tem uma boa experiência na Ceplac, tem pós-graduação na área. Em Salvador, a minha demissão, que eles chamam de acordo, nos garantiram todos os direitos e, principalmente, me ofereceram três oportunidades: uma na área de pesquisa, que iriam instalar, e eles sabem da nossa experiência, outra de estatística, também com experiência, e uma terceira, poder ser professor com 40 horas.

AR - Qual delas o senhor aceitou?
       Essa foi ratificada com a vinda do professor geral e, se não mudar nada, de alguma forma, com 40 ou 20 horas, deveremos ser professor da casa. Eu gosto de dar aulas. Tenho a Uesc, mas lá não tenho muitas aulas. Para mim isso é uma demonstração de bom relacionamento e um bom final, sem mágoa, sem ressentimento, porque havia um sentimento mútuo de saber dominar a situação nova e, ao mesmo tempo, de possibilitar alguém que possa fazer esse trabalho. E depois, faz parte da vida de uma empresa fazer sucessão. Eu quero o sucesso da FTC porque faço parte do começo dela. Não quero apagar isso.

 

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