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29 de Julho de 2006

Saulo Pontes, diretor do DNIT/BA

"O Dnit Investe R$ 350 mi para recapar a BR 101"
afirma o chefe regional do DNIT, o engenheiro Saulo Pontes de Souza, que em entrevista exclusiva ao A Região informou a abertura do edital para recuperação da rodovia.
       As obras incluem os trechos entre Aurelino Leal / São José da Vitória (96km), entroncamento de Mascote ao Rio Jequitinhonha (67km) e Monte Pascoal / divisa Espírito Santo (172km).
       De acordo com Saulo, estão sendo investidos na rodovia R$ 110 milhões em obras do município de Laje a Gandu e de Gandu ao entroncamento de Ubatã, de São José da Vitória ao entroncamento de Mascote. Com o edital cujo julgamento será em 17 de agosto, mais R$ 112 milhões serão investidos.
       Nesta entrevista, Saulo Pontes, que está no cargo desde fevereiro deste ano, também destaca o trabalho de sinalização da BR 101, no trecho que corta a Bahia.

A Região - Como está o programa de restauração e sinalização?
       Estamos investindo nas rodovias federais da Bahia R$ 350 milhões em restauração e sinalização horizontal e vertical, de forma ostensiva. A sinalização inclui placas educativas com informações sobre meio ambiente, segurança e marco quilométrico. Somos um estado turístico e esse marco facilita a vida dos visitantes.

AR - Como está o andamento das obras?
       Já estamos com 84% da malha rodoviária em recuperação na Bahia. Com essa sinalização, vamos aliar conforto e segurança para quem trafega nas rodovias federais.

AR - Qual é o investimento feito nessa nova sinalização?
       Os investimentos do Governo Federal são de R$ 11 milhões até dezembro e mais R$ 15 milhões já alocados para 2007, num total de 4.800 quilômetros.

AR - E a BR 101? São freqüentes as reclamações quanto aos buracos...
       Estamos com a Rio-Bahia toda sendo restaurada, as BRs 242 e 020 também. Nós vamos contemplar toda a BR 101 com a licitação que será feita em agosto. De Laje até Gandu, ela encontra-se quase toda recuperada em seus 77km. De Gandu a Ubaitaba também, num investimento de R$ 25 milhões. O acesso a Ubaitaba está sendo concluído e fizemos uma passarela para dar segurança ao pedestre que será inaugurada nos próximos dias.

AR - E o restante do BR 101 na Bahia?
       A licitação do dia 17 de agosto contemplará todo o restante da rodovia no estado. Do entroncamento de Mascote até o Rio Jequitinhonha e daí até o Monte Pascoal estão sendo concluídos até setembro. O trecho de Monte Pascoal até a divisa com o Espírito Santo será beneficiado com a licitação do próximo mês.

AR - Essa operação é um tapa-buraco? O que muda?
       Na realidade, a Medida Provisória 082, de dezembro de 2002, transferiu para o estado 1.411 quilômetros de rodovia. Alguma dessas rodovias, como a 110 e a 330, chegaram a ficar entre as piores do país. Para interferir nessas rodovias (que já eram estaduais), se criou uma portaria para que o Dnitt agisse em caráter de emergência nestes segmentos. Não é um tapa-buracos. Ela foi emergencial porque não podíamos licitar essas rodovias, mas as federais foram todas licitadas através do PIR.

AR - O que é o PIR?
       É o Programa Integrado de Revitalização de Rodovias, que nos dá condições de executar as obras através de um projeto-base, não precisando ser um projeto-executivo, com adendo a esses contratos em que a empresa (que executa a obra) fica responsável por dois anos pela manutenção. Ela deve restaurar essas rodovias entre 8 e 12 meses e no restante ela vai fazer manutenção.

AR - Quais são as rodovias já recuperadas no sul da Bahia?
       No sul da Bahia somente a BR 101, porque as outras foram estadualizadas, mas podemos fazer conservação na 030 (Maraú-Campinhos).

AR - Que avaliação o senhor faz do estado da BR 101 entre Itabuna e Extremo-Sul?
       O trecho entre Itabuna e São José da Vitória está incluído nessa licitação de agosto. Hoje, mantemos este trecho a duras penas por causa das chuvas intensas na região. Por isso antecipamos essa restauração. De São José até Mascote já está concluída a sinalização. De Mascote ao trecho do Rio Jequitinhonha estamos com conservação e entra nessa licitação de agosto. No trecho do Jequitinhonha até Monte Pascoal 70% estão concluídos. Daí até a divisa com o ES é o trecho que está em piores condições por causa do transporte de eucaliptos, que danificou muito a rodovia. A BR 101 sul é o trecho onde mais chove, mas em setembro iniciamos a restauração.

AR - A BR 415 não entra nesse plano de conservação?
       A rodovia foi estadualizada, é de ligação entre as BRs 116 e a 101. Hoje, entre Vitória da Conquista e Ibicaraí ela não é mais 415, é a 263. É apenas uma tradição, mas pertence à malha rodoviária do estado da Bahia.

AR - Quando tomou posse no Dnit, muita gente achou estranho o senhor trocar o Derba pelo órgão federal. Como encontrou o órgão?
       Realmente, as pessoas que trafegavam pelas rodovias federais se desestimulavam um pouco, mas as pessoas me incentivavam, diziam conhecer minha transparência de gestão, de determinação, de máquina na pista, ser persistente. Isso me estimulou. Minha formação é de gostar de desafios, fazer tarefas acima da minha capacidade. Apesar do inverno rigoroso, principalmente no recôncavo, nós vamos retomar o pique de dois meses atrás e cumpriremos nossa tarefa. Pretendemos deixar as rodovias federais na Bahia em boas condições de trafegabilidade, com conforto e segurança para nossos pedestres.

AR - O senhor diria que esse desempenho foi facilitado por sua formação técnica?
       Isso ajuda. Vou citar uma situação em que essa formação técnica foi fundamental. Na BR 324, faltando 15 dias para o São João, houve um rompimento de aterro de 26 metros de profundidade. Faltando 5 dias, montamos uma estrutura e uma jornalista me perguntava como ia dar condições de tráfego a 140 mil veículos que estavam retornando no domingo das festas juninas. Mas já tínhamos adotado uma solução: pavimentamos o canteiro central, o acostamento oposto e inverteríamos a pista. A repórter então disse que seria uma solução paliativa, e que a Bahia não merecia aquilo.

AR - E qual foi a medida?
       Fui para a obra e disse aos funcionários que tínhamos que resolver aquilo, dar condições de tráfego. Um mais otimista disse: com 15 dias a gente conclui essa obra aqui, se São Pedro ajudar. Mas com uma tarefa acima da nossa capacidade, você começa a botar a cabeça para funcionar e tentar soluções seguras. Então, eu lembrei de uma ocasião no Derba em que coloquei uma escora de minério no Centro Industrial de Aratu. Fizemos um projeto e o tráfego já estava liberado no sábado. Um técnico no cargo sabe o risco que pode assumir.

 

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