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17 de Julho de 2004

Roland Lavigne, candidato a prefeito de Ilheus
"Só existem duas candidaturas de oposição"

       a de Roland e a de Ruy. A afirmação é do candidato a prefeito de Ilhéus pela coligação “Tou na Frente”, Roland Lavigne, que garante que as candidaturas de Valderico Reis (PMDB) e Ângela Souza (PAN) estão a serviço do prefeito Jabes Ribeiro.
       Nessa entrevista ele fala da aposta feita por Jabes, de que ele não seria candidato a prefeito de Ilhéus; dos motivos pelos quais os candidatos de oposição não se uniram, das vaidades e interesses de cada um e de quem sai ganhando com quantidade de candidaturas.
       Ele também fala dos seus projetos para administrar Ilhéus e como será a sua administração, mesmo sendo de oposição aos governos estadual e federal. E garante que essa será uma campanha simples.

A Região - O prefeito Jabes Ribeiro perdeu quando afirmou que o senhor não seria candidato a prefeito de Ilhéus?
       Perdeu e precisa pagar ao povo. Precisa aparecer de saia pelas ruas de Ilhéus para mostrar o quanto ele foi inconseqüente ao afirmar uma coisa tão séria que é uma candidatura numa cidade tão importante como Ilhéus.

AR - O que teria levado o prefeito a achar que o senhor não seria candidato?
       O prefeito tem dois candidatos: o preferido, que é Soane Nazaré, que ele colocou apenas para compensar sua rejeição, e o segundo que é Valderico Reis, pois como ele sabe que Soane não terá condições de ganhar as eleições, aposta todas as fichas em Valderico, porque acredita ser ele o candidato mais fácil para sua volta ao poder. Ele coloca duas candidaturas, uma de situação e outra que ele diz ser de oposição. Mas só existem duas candidaturas de oposição de verdade, Roland e Ruy. Tanto Ângela quanto Valderico emprestam seus nomes para que os votos de oposição se espalhem e o prefeito volte ao poder.

AR - O senhor perdeu duas eleições para prefeito. Esta será a sua vez?
       Estou dando de cinco a três. Disputei nos últimos anos oito eleições. Ganhei 5 e perdi 3, portanto estou no lucro e vou dar de seis a três, pois vou ganhar dessa vez.

AR - Passados oito anos, onde o senhor acha que o atual prefeito errou?
       Errou na forma de administração priorizando os amigos em detrimento do povo. Ilhéus gasta cerca de um milhão de reais para atender as necessidades do grupo político que aí está e esse dinheiro poderia ser revertido em habitações populares, já que nos últimos anos não houve construção de nenhuma casa, e na solução de problemas sociais mais importantes que refletem no aumento da criminalidade.

AR - O senhor não tem receios de pegar uma prefeitura sem recursos?
       Ilhéus tem os recursos necessários para fazer uma administração decente, mas quando se prioriza amigos em detrimento do povo, o dinheiro falta. Acredito que essa é a questão mais fundamental do erro do prefeito. Vamos investir no crescimento social e econômico porque nós entendemos que sem crescimento econômico não podem ser resolvidos os problemas cruciais, tais como emprego e inclusão social.

AR - O prefeito nega que tenha esse desgaste ou rejeição. Ele existe?
       A nota média que o povo de Ilhéus dá a essa administração do prefeito é de 3,5 em todas as pesquisas de opinião. E aí eu pergunto: com 3,5 de média se passa numa escola? Portanto, ele foi reprovado e quem reprovou não foi Roland Lavigne e sim o povo de Ilhéus, pelos seus métodos centralizadores, autoritários e muito intimista.

AR - Falando de alianças, afinal o PV e PDT estão ou não na sua coligação?
       O PDT confirmado e com isso Valderico Reis vai ficar sem vice, e isso vai criar um buraco negro na legislação eleitoral para resolver a questão. Já o PV, que adulterou sua ata de convenção, nós vamos ganhar na justiça. O PV voltará à nossa coligação, mesmo porque é a vontade da maioria dos candidatos a vereador.

AR - A escolha de Flori Nonato como seu vice foi mesmo o motivo do rompimento de Fred Gedeon com o senhor?
       Nós não rompemos. Pelo contrário. Fred é um amigo e está na nossa campanha. A maioria do PDT está com a gente. O que houve foi que alguns dissidentes dinheiristas se venderam a Valderico Reis. Além do mais, a executiva estadual já homologou a convenção municipal do PDT que coliga com o PSDB na majoritária e com o PPS na proporcional e isso é uma coisa tão lícita que de pronto já tira o PDT da coligação com o PMDB. O deputado Severiano Alves é um homem sério, da legalidade, e não aceitaria propostas escusas como quiz fazer a ele o grupo dissidente do PDT.

AR - Por que os partidos de oposição não se uniram e apresentaram seis candidatos?
       Por vaidade de alguns e projetos partidários de outros. O PT por ter uma proposta nacional. Valderico Reis porque quer ter seus ônibus de volta. Ângela porque a candidatura dela é dita como de Deus. E Roland Lavigne porque é o verdadeiro opositor a Jabes e o único que tem condições absolutas de vencer as eleições.

AR - Essa desunião não faz o jogo do prefeito, dividindo os votos?
       Olha, eu tenho convicção absoluta de que o futuro prefeito de Ilhéus será de oposição. O atual prefeito vai amargar o 3º ou 4º lugar com sua candidatura oficial.

AR - O senhor acredita que essas seis candidaturas de oposição serão mantidas?
       Acho que todos vão até o fim e é bom que isso aconteça, porque o feitiço virou contra o feiticeiro. O prefeito pregava a divisão para voltar a reinar. Só que isso não aconteceu e ele terá a oportunidade de ver isso nas urnas.

AR - O senhor faz oposição aos governos estadual e federal. De onde pretende conseguir apoio?
       Da mesma forma que Geraldo Simões administrou Itabuna fazendo oposição a Paulo Souto e Fernando Henrique Cardoso, aliás um bom período de Geraldo, onde ele conseguiu ter fartos recursos dos governos. Essa questão de ser oposição não impede a viabilização de recursos, pois isso depende também de bons projetos, um excelente acompanhamento técnico e uma bancada de deputados federais para brigar pelos recursos do município. Hoje Ilhéus, caso Roland Lavigne seja eleito, já dispõe dos deputados João Almeida, Colbert Martins, Severiano Alves, Jutahy Magalhães Jr, Jonival Lucas e do futuro deputado Benito Gama, que vai assumir a cadeira. Todos pertencentes à nossa aliança política feita em Ilhéus.

AR - Quais seriam as prioridades de sua administração?
       A primeira será austeridade pública, diminuindo os gastos públicos. A segunda, fazer a cidade crescer e para crescer tem dois grandes vetores: o turismo e o desenvolvimento industrial. Com isso teremos o aumento da arrecadação de ICMS e ISS. Aí conquistaremos o restante. De posse dos recursos vamos construir habitações populares para retirar o povo das invasões dos manguezais; construir o hospital do câncer, com referência estadual e nacional, porque isso inclusive é gerador de receita; reorganizar a saúde, tornando cada hospital referência na área de atendimento e resolvendo definitivamente o problema de emergência do Hospital Geral Luiz Viana Filho.

AR - Como será a sua relação com os funcionários públicos municipais?
       Formalizaremos um plano de cargos e salários no sentido de aproveitar os funcionários públicos de carreira em cargos de confiança. Além disso, vamos melhorar o salário dos professores e zerar a evasão e a repetência escolar no ensino fundamental.

AR - Uma campanha política exige recursos. De onde o senhor vai tirar os da sua?
       Das empresas privadas com domicílio em Ilhéus, dos amigos e correligionários e do povo em geral, que tem contribuído com nossa campanha, que será uma campanha simples, mas com todos os mecanismos básicos para que as nossas propostas possam chegar até a população. Tudo isso dentro da legalidade, como prevê a legislação eleitoral.

 

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