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negromonte
24.Fevereiro.2018

Negromonte vira réu e perde o cargo no TCE

- Tribunal de Contas do Estado, depois que a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça aceitou, na quarta-feira 21, por unanimidade, a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o ex-ministro das Cidades, do PP da Bahia. Ele se tornou réu por corrupção passiva.

Além disso, Negromonte foi afastado do cargo de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia. O advogado de Negromonte, Carlos Fauze, disse que, como o acórdão da decisão ainda não foi publicado, ele não teve acesso à íntegra da decisão para se pronunciar.

Fauze afirmou também que, na avaliação dele, Negromonte “não pode ser afastado” até a publicação. Em outubro, a PGR denunciou Negromonte por acertar o pagamento de propina, de R$ 25 milhões, para beneficiar empresas de rastreamento de veículos.

A denúncia foi apresentada pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot e teve como base a delação premiada do doleiro Alberto Youssef. Mas esta é apenas uma das denúncias contra Mário Negromonte, que enfrenta outros processos.

Mais corrupção

A PGR já tinha denunciado os dois Negromontes, Mário e Mário Junior, por corrupção apurada na Operação Lava-Jato, junto com outro baiano, Roberto Britto, mais Arthur Lira (AL), Luiz Fernando Faria (MG), José Otávio Germano (RS) e José Pizzolatti (SC).

A denúncia foi oferecida num inquérito que, inicialmente, investigou Pizzolatti por receber propinas da Petrobrás. A denúncia é sigilosa porque tem como base informações prestadas em acordos de delação premiada que ainda são mantidas em segredo pelo Supremo Tribunal Federal.

O PP é o partido com o maior número de políticos investigados no esquema de corrupção da Petrobrás – são 32 no total. Segundo as investigações, a legenda detinha o controle da Diretoria de Abastecimento da Petrobrás, um dos mais robustos focos da corrupção na estatal.

Mas este não é o único problema de Negromonte. Leia aqui.