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![]() História de Itabuna Raimundo Lima e Calixtinho, caras da história de Itabuna que neste dia 28 completa 98 anos de emancipação política e administrativa. Um abraçou a medicina e a solidariedade como projetos de vida. O outro escolheu a política para defender os mais necessitados. ![]() Calixto Midlej Filho e Raimundo Lima estão na história da cidade por suas ações. Filho de Calixto Midlej Primo, um libanês comerciante de calçados, e de Sada Ganem Midlej, “Calixtinho”, como era chamado carinhosamente, iniciou seus estudos em Itabuna e fez ginasial em Salvador. Apesar de sua dedicação aos estudos, fracassou em três vestibulares para medicina e terminou se formando em Administração de Empresas. Apaixonado pela medicina, mas sem diploma de médico, foi levado para a Santa Casa de Misericórdia de Itabuna pelas mãos do ex-senador Antônio Carlos Magalhães. Primeiro, foi nomeado tesoureiro da instituição e não mais parou de trabalhar por ela. Hoje, Calixtinho é considerado o mais importante provedor da Santa Casa e dá nome à principal unidade hospitalar da provedoria. Ele foi um dos homens que mais acreditaram na medicina do interior da Bahia, na década de 70 e início dos anos 80. Durante a administração de Calixtinho, foram ampliados os hospitais Manoel Novais e Santa Cruz (que hoje leva seu nome), além de criado um Pronto-Socorro para atender as pessoas mais carentes. De acordo com os moradores mais antigos de Itabuna, também foi no período em que Calixto Midlej Filho esteve à frente da Santa Casa que os hospitais receberam equipamentos mais modernos. Ele sempre defendeu um atendimento de qualidade, exigindo que os médicos fizessem residência de, no mínimo, dois anos em grandes hospitais do país. Calixto nunca hesitou em buscar socorro para tocar os projetos que a Santa Casa de Misericórdia necessitava. Ele morreu no dia 5 de julho de 1984 e não deixou filhos. Raimundo Raimundo Lima foi “rábula” (advogado sem diploma bacharelado em Direito), além de vereador por seis mandatos em Itabuna. Desde aos 18 anos Lima sonhava em seguir carreira na área jurídica. O sentimento foi reforçado quando começou a trabalhar num escritório de advocacia. Em 1932, ele prestou concurso na OAB e obteve uma carta de solicitado judicial. O documento possibilitava a Raimundo Lima atuar como “rábula” perante as varas criminais. E assim trabalhou em mais de 2 mil defesas. Já como político, Raimundo Lima teve uma carreira de 35 anos, sendo 30 deles como membro do Partido Comunista Brasileiro. Ele ficou no PCB até o partido entrar para a clandestinidade. Em 1965 Lima fundou o PMDB em Itabuna, sendo seu primeiro presidente. Ele ficou no partido até morrer, em 1987. Dos filhos, o mais próximo da política é Moacir Smith Lima, presidente do PTB de Itabuna e diretor do Instituto Biofábrica de Cacau. Memoria Grapiuna é um projeto da Fundação Jupará com patrocínio da rádio Morena FM 98.7 e jornal A Região. |
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