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25.Janeiro.2020

Empresas sem função social serão passado


com o crescimento do mercado para as cleantechs, startups com foco na sustentabilidade e inovação como forma de melhorar o rendimento dos negócios através da redução dos custos e do desperdício de recursos, principalmente naturais.

Hoje uma empresa não pode mais ignorar seu impacto no meio ambiente ou na sociedade. As que se procupam apenas com as vendas e fatias de mercado têm pouco futuro pela frente e precisam se readequar à nova realidade imposta pelo consumidor.

É ele quem exige o novo posicionamento. E premia quem o adota. As cleantechs deve faturar, em 2022, cerca de US$ 2,5 trilhões, segundo levantamento do Smart Prosperity Institute, em 8 setores prioritários para elas.

No campo, essas empresas vem promovendo mudanças de atitude na agricultura, com o cultivo em ambiente controlado e plantaçõess sustentáveis, além da criação de animais com técnicas modernas, ocupando menos terras e recursos.

Num setor muito importante para a sociedade, saneamento, as cleantechs atuam na produção, tratamento, distribuição, eficiência de uso, monitoramento e conformidade da água. Elas ajudam o meio ambiente cuidando do controle de emissões, biorremediação e reaproveitamento de resíduos.

As cleantechs atuam em todos estes campos e de maneira diversificada, com predominância do B2B (Business to Business) e do B2C (Business to Consumer), como mostra este infográfico produzido pela equipe do site de roleta online Betway.

cleantechs

Energia para o futuro

Área de destaque nas próximas décadas, o armazenamento de energia tem muitas empresas trabalhando com sistemas químico, térmico, mecânico e elétrico. Num futuro de carros elétricos e energia solar, elas fazem a diferença.

Mas não é só com o armazenamento. As cleantecs vêm inovando em geração de energia eólica, solar, combustíveis renováveis, energia dos oceanos, biomassa, geotermia, células de combustível, resíduos, nuclear e hídrica.

Tudo isso se interliga com as redes inteligentes (smart grids), arquitetura verde (green building), cogeração, semicondutores e sistemas de consumo colaborativo. São avanços essenciais para criar uma indústria limpa, onde as cleantechs também investem.

Elas promovem a inovação em materiais, design e equipamentos, novos processos produtivos, monitoramento e conformidade, além da criação de embalagens ecológicas. Completando o conjunto, trazem novidades em veículos, gestão de tráfego, infraestrutura, abastecimento e carregamento.

Cidades inteligentes

Os avanços e inovações das cleantech contribuem para projetar as cidades inteligentes, que aproveitam de forma racional os recursos, sem desperdício, sem gastos excessivos, com monitoração constante de todos os sistemas, desde o tráfego até o grid elétrico.

Um exemplo é o videomonitoramento, que ajuda a gerenciar o trânsito com o uso de semáforos inteligentes e ações rápidas em caso de acidentes, ou a segurança, com vigilância constante e capacidade de acionar polícia, ambulâncias e bombeiros com eficiência.

O Cities in Motion Index estuda 9 variáveis para definir o nível de inteligência de uma cidade: capital humano, coesão social, economia, meio ambiente, governança, planejamento urbano, alcance internacional, tecnologia, mobilidade e transporte.

Existem bons exemplos em cada uma delas, como a mobilidade urbana de Londres, o planejamento de New York e o alcance internacional de Amsterdam. Outras cidades que servem se exemplo são Paris, Reykjavik e Tóquio.

No Brasil, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília, Salvador e Belo Horizonte têm bons índices de inteligência. Curitiba já tem uma frota de carros elétricos desde 2014, o que viabilizou um corte de emissão de gás carbônico de 12.264 kg.

Já Salvador tem investido em tecnologias como semáforos inteligentes, sensores de encostas, pluviômetros automáticos, estações de monitoramento de qualidade do ar e smart grids (redes elétricas inteligentes).

Cleantechs

O Mapeamento do Ecossistema de Startups de Cleantech no Brasil aponta que o país conta conta com 136 empresas deste tipo, com investimentos anuais e um comitê voltado ao segmento dentro da ABStartups, a associação nacional das startups.

No exterior, existem exemplos importantes. No Reino Unido, país que ainda usa pesadamente o carvão como combustível e tem perdas enormes no setor de Saúde por causa da mineração, ele pode ser desnecessário a partir de 2025. Na Costa Rica, cerca de 98,53% de toda a energia já é renovável.

Muitas cleantechs vem ganhando espaço pelo mundo, como a AeroFarms, dos Estados Unidos, que trabalha com fazendas verticais, sem precisar solo nem sol. A finlandesa Biogts transforma rejeitos em energia, biocombustíveis e fertilizantes.

A Carbon Masters, da Inglaterra, promove a redução de gás carbono na atmosfera e combate o aquecimento global, atuando como consultora. A belga Enervalis usa Machine Learning para mudar a maneira de usar e economizar energia nas empresas.

Na França, a Airthium usa sistemas termodinâmicos de armazenagem de baixo custo para garantir recursos recicláveis com até 25 anos de ciclo de vida. A Aquaporin, da Dinamarca, usa técnicas de biotecnologia para purificar água.

Na Índia, a Ather Energy tenta ajudar em um dos maiores problemas do país, a poluição. Ela produz lambretas elétricas para substituir as poluentes à gasolina, principal meio de transporte dos indianos.

Tecnologia de ponta

As cleantechs se apoiam em algumas tecnologias de ponta para funcionar, como a big data, que organiza e analiza quantidades gigantescas de dados para ajudar na tomada de decisões. Ou os drones, cada vez mais versáteis e a inteligência artificial para a interação entre dispositivos e pessoas.

Outro avanço recente e muito usado pelas cleantechs é a Internet das Coisas (IoT), que conecta objetos com a internet, permitindo coleta de dados e controle remoto. O Machine Learning completa a equação, fazendo os dispositivos aprender a analisar dados e gerar comandos sem intervenção humana.

A essas tecnologias se unem a nanotecnologia, que contrói sistemas com átomos e moléculas e os veículos elétricos, maior aposta para o futuro, sem gasto de recursos não renováveis nem poluição.Eles já são uma realidade e tendem a dominar as cidades em 20 anos.

As tecnologias limpas e o uso intensivo de tecnologia de ponta são o caminho para uma sociedade mais sustentável e de impacto reduzido no meio ambiente. A mudança de atitude e da maneira de produzir tem nas cleantechs o meio mais eficiente para isso.

Voce pode saber ainda mais sobre as cleantechs com os vários infográficos produzidos pela Betway, que voce pode encontrar neste link.

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