Hospital compromete pé de um bebê
A família de um bebê acusa o Hospital Materno-Infantil Doutor Joaquim Sampaio, em Ilhéus, de erro médico. O pequeno Heitor Gustavo dos Santos deu entrada no hospital no último dia 15, com um quadro de bronquiolite, e precisou ser entubado.
Segundo a mãe, Sara Santos, um extravasamento da medicação pelo acesso venoso iniciou um processo de necrose no pé direito do bebê, que tem apenas um mês e 21 dias de vida. O ferimento cresceu e “comeu” parte significativa do pé da criança. A mãe teme que ele tenha o pezinho amputado.
A família pediu ajuda ao Ministério Público, que entrou na Justiça para garantir tratamento adequado. Ontem, a juíza Sandra Magali Mendonça, da Vara da Infância e Juventude de Ilhéus, determinou que a Secretaria da Saúde da Bahia providencie a transferência para uma unidade habilitada a fazer cirurgia vascular e tratamento hiperbárico.
O estado tem 48 horas para cumprir a decisão, sob pena de multa diária de R$ 5 mil. Conforme a ordem judicial, caso a Sesab não consiga vaga em unidade pública, a criança deve ser transferida para uma particular, com o tratamento pago pelo Governo da Bahia. A direção do Materno-Infantil alegou que "presta assistência" à criança e à família.
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