Antissemita, Lula é denunciado em Haia
Liderados pelo deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS), 68 parlamentares apresentaram denúncia contra o presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva (PT), no Tribunal Penal Internacional de Haia por fazer comparação entre a nação de Israel e o governo de Hitler.
Ela foi feita durante reunião da cúpula da União Africana. Segundo Nogueira, "é inadmissível e irresponsável comparar situações incomparáveis, especialmente considerando o direito legítimo de Israel de se proteger e se defender. São declarações que apenas fomentam o discurso de ódio e o antissemitismo”.
O parlamentar acrescentou que o presidente da República expôs o Brasil a um vexame internacional e pediu providências de Haia sobre o assunto. O mais recente capítulo foi uma resposta do ministro israelense de Relações Exteriores, Israel Katz, voltada para mostrar a Lula o absurdo de seu antisemitismo.
Ele publicou nas redes sociais, nesta sexta-feira, uma ilustração com brasileiros e israelenses unidos, junto à afirmação de que ninguém irá separar os povos do Brasil e de Israel, nem mesmo o petista. A crítica do chanceler, escrita em hebraico, encerra a semana de crise diplomática do presidente petista.
Ela foi iniciada com uma reprimenda pública de Benjamin Netanyahu ao presidente do Brasil, por comparar a guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza ao Holocausto nazista de Adolf Hitler, na 2ª Guerra Mundial, que assassinou 6 milhões de judeus.
Declarado persona non grata em território israelense por causa de sua declaração antissemita, Lula (PT) foi cobrado a se retratar em diferentes ocasiões por Netanyahu e Katz. O chanceler acusou Lula de fazer uma comparação “promíscua, delirante e um cuspe no rosto de judeus brasileiros”.
Ele deu uma aula de História, em português, sobre o que o regime nazista de Hitler fez. E lembrou que o Hamas matou 1.400 civis em 7 de outubro, incluindo brasileiros. E conduziu uma vexatória reprimenda de Israel, em pleno Museu do Holocausto, ao embaixador brasileiro em Tel Aviv, Frederico Meyer.
Em sua comparação, quando também pedia libertação de reféns israelenses, Lula utilizou como base a informação de que cerca de 30 mil civis mortos na Faixa de Gaza. A informação, que não é aceita como verdadeira por nenhum país ocidental, foi dada pelo “Ministério da Saúde” do Hamas.
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