a regiao
booked.net
18.Setembro.2021

Itabunenses cobram reparos urgentes no centro

beira-rio


da cidade nove meses depois da posse do prefeito Augusto Castro. As pessoas que transitam no centro da cidade cobram ações para recuperar o local, que passou anos abandonado pela gestão anterior. Os problemas se acumulam e ainda não houve qualquer providência na principal área de comércio e lazer da cidade.

Eles apontam que as calçadas estão cheias de buracos, desníveis e rachaduras, gerando risco de quedas. O problema se espalha por todo o trecho entre as pontes do Marabá e Miguel Calmon, além das transversais da Avenida do Cinquentenário e a Praça Olynto Leone.

quiosque Na praça, chama a atenção o abandono do quiosque que servia à Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania, todo enferrujado, com pedaços caindo e acúmulo de água, o que facilita a aparição de focos de mosquito. Por ironia, a praça foi palco de uma campanha de combate ao Aedes aegypti.

A ponte do Marabá está com as duas laterais de pedestres esburacadas, tem pedaços de concreto soltando e todo o parapeito de metal precisa de manutenção e pintura, mesma necessidade da Passarela da Ilha do Jegue, que tem pontos de ferrugem, apesar de inaugurada há poucos anos.

Queixas comuns

buracos Na Alameda da Juventude, o ponto de ônibus, o estacionamento de motos e a pista de skate precisam de manutenção e pintura. Um comerciário do centro diz que "já deu tempo suficiente para a prefeitura fazer alguma coisa" e lembra que o comércio central é o sustento da cidade.

Esperando o ônibus no ponto, uma senhora contou à nossaa reportagem que já caiu duas vezes por tropeçar em buracos na calçada. "Na primeira, não aconteceu nada, mas na segunda vez ralei muito os joelhos, que ficaram doendo por mais de um dia".

Na margem oposta, a Praça Rio Cachoeira, que já foi o principal ponto de lazer do centro, também precisa de manutenção, reparos no piso, degraus e pilastras; conserto da fiação elétrica e pintura. Os moradores também se queixam de que não há segurança no local à noite.


Muito esforço foi feito para produzir estas notícias. Faça uma doação para repor nossas energias. Qualquer valor é bem vindo.

     


morena fm

a regiao
booked.net
1.Junho.2021

Nova estrada não duplica nem resolve o problema

nova estrada


do alto fluxo de veículos entre Itabuna e Ilhéus. A obra anunciada pelo estado não duplica a Rodovia Jorge Amado e cria um novo problema, gerando um congestionamento constante no Banco da Vitória, onde a nova estrada, que será de mão única na direção do litoral, termina.

O prefeito de Itabuna, Augusto Castro, que é da base do governador, disse que a nova rodovia "ligando os maiores municípios do sul da Bahia", "realiza esse sonho de várias décadas da população sulbaiana". Mas a nova estrada não liga as duas cidades, parando bem antes.

Também não é o "sonho de várias décadas". Este era a duplicação real da estrada, da saída de Itabuna até a chegada em Ilhéus. O projeto também previa uma ligação da BR-101 até o começo da nova pista, além de saídas essenciais para o futuro Porto Sul e o litoral sul.

Não tem o essencial

Na altura do Banco da Vitória, onde a estrada estadual vai terminar, o projeto previa uma pista ligando diretamente à zona norte, outra à zona sul, desafogando o tráfego, principalmente no verão, quando milhares de carros têm que entrar na cidade para seguir até as praias.

A estrada estadual não tem nada disso. Ela aproveita uma estrada de terra que já existe entre os dois pontos. Não prevê ligação alguma ao Porto Sul, como no projeto original, tornando-a uma obra inútil para o sul da Bahia se o Governo Federal não intervir e construir o restante do original.

A nova estrada, além de não resolver o problema, custará R$ 40 milhóes a mais que a do projeto original, um mistério que deveria ser investigado pelo Ministério Público. Ao fazer uma meia obra com dinheiro estadual, o governo baiano evita ser fiscalizado pelo TCU.

Mentiras oficiais

O anúncio da obra está cheio de mentiras. "A rodovia vai ser importante para o desenvolvimento econômico do Litoral Sul baiano, porque facilitará a ligação da região com o Oeste, Meio Oeste e Extremo Sul do estado". A nova estrada não tem ligação sequer com a BR-101.

"Em Ilhéus, o escoamento da produção de grãos em direção ao Porto de Malhado será beneficiado com a implantação da via". As carretas de grãos vêm pela estrada de Uruçuca. Se mudarem para a nova estadual, vão congestionar o Banco da Vitória. E não existe ligação com a BR-101.

O estado diz que a estrada vai facilitar "o transporte de produtos agrícolas e do minério da região de Brumado em direção ao Porto Sul, que será construído em breve". Esta é a maior mentira, já que todo o transporte será feito pela Ferrovia de Integração Oeste/Leste.

Por fim, o anúncio do estado diz que a estrada "vai proporcionar melhoria no deslocamento entre as duas cidades", algo improvável, devido ao gargalo que será formado em Banco da Vitória. Outra falácia é a de que facilita o acesso às praias, como apontou o Jornal das Sete, da rádio Morena FM.

Todos os motoristas terão que entrar em Ilhéus do mesmo jeito que fazem hoje, além de enfrentar o afunilamento no Banco da Vitória. Sem ligar as duas cidade, sem ligação com a BR-101, nem saídas para as zonas norte e sul do litoral, a nova estrada é uma obra cara e inútil.


Muito esforço foi feito para produzir estas notícias. Faça uma doação para repor nossas energias. Qualquer valor é bem vindo. Pode ser via Bradesco, ag 0239, cc 62.947-2, em nome de A Região Editora Ltda, ou pelos botões abaixo para cartão e recorrentes.

     


morena fm