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26.Maio.2021

Fã de misticismo? Veja o que a Bíblia, a roleta e o número da besta têm em comum

misticismo


Se você gosta de fantasia, de religião ou mesmo de música heavy metal, é provável que você já tenha ouvido falar do número da besta. Também conhecido como o número do diabo, o número da besta está na base de imensos mitos e lendas, faz parte da liturgia satânica e se tornou uma referência pop da sociedade contemporânea. Todo o mundo reconhece o 666 como o número da besta. Mas poucos conhecem a origem desse mito ou as suas muitas ramificações ao longo da história. Hoje, vamos aprender de que modo o 666 se tornou num símbolo do demônio e ver de que forma a Bíblia, a matemática, o folclore e até o jogo da roleta fazem parte de sua história.

 

O caso curioso da roleta

Se diz que a roleta foi inventada pelo matemático francês Blaise Pascal, que procurou (sem sucesso) construir uma máquina que se pudesse mover para sempre. No entanto, não é claro se a roleta nasceu mesmo dos ambiciosos estudos de Pascal ou se foi criada por um misterioso monge francês do século 17. Os mais supersticiosos defendem a segunda versão, até porque a roleta está intimamente ligada ao mito do número da besta. Mas porquê?

Um jogo com mais de três centenas de história, a roleta é hoje maioritariamente jogada através de sites de Roleta Online. Jogadores de todo o mundo competem por prémios através da Internet e a roleta continua sendo um dos mais populares de todos os jogos de cassino. Mesmo no Brasil, onde os cassinos ainda não foram liberalizados, existem muitas pessoas que se dedicam a estudar e a traçar estratégias originais para vencer na roleta, jogando através de sites sediados no exterior. Mas o que tudo isso tem a ver com o número do diabo?

 

O número do diabo na matemática

Aqueles que creem em misticismo defendem que existe um lado obscuro do jogo da roleta. Tudo por causa... da matemática.

A explicação é muito simples: a roleta possui números que vão do 0 ao 36 e a soma de todos esses números (os primeiros 36 números naturais) dá em 666. Por sua vez, 666 é não só um número triangular como um número duplamente triangular, querendo isso dizer que surge nas posições triangulares da sequência matemática dos números triangulares.

Os fatos matemáticos não terminam por aqui: o número 666 é também a soma das raízes quadradas dos 7 primeiros números primos. Em numeração romana, 666 se escreve como DCLXVI. Isso significa que o 666 é o único número menor do que 1000 em que todos os símbolos romanos aparecem em modo decrescente. D significa 500, C significa 100, L significa 50 e X significa 10!

A matemática nos dá por isso muitas razões para acreditar que o 666 é um número bem especial. Mas existem outros motivos que ajudam a explicar por que o 666 passou a ser conhecido como o número da besta.

 

Um número muito citado na religião

No Novo Testamento, o 666 é descrito como o "número do homem." Muitos acreditam que pode ser usado para invocar as forças do mal e contatar diretamente com o demônio. Além disso, o 666 pode ser deduzido de várias passagens crípticas do livro do Apocalipse, o que ajuda a justificar a sua reputação sombria.

Na cultura popular, o 666 acabou por ser associado ao Anticristo, uma figura mítica que representa não só o antagonista do poder divino católico como a fonte de todo o mal. Naturalmente, o 666 acabou por ser integrado nas crenças satânicas, sendo mesmo usado como um símbolo contrário ao símbolo da cruz. Ao longo de séculos, o uso do número 666 foi evitado ou mesmo proibido entre os mais supersticiosos, que viam em seus três dígitos o prenúncio de algo ruim.

 

Uma parte importante da cultura pop contemporânea

Hoje em dia, o misticismo praticamente desapareceu da sociedade, tornando-se maioritariamente na inspiração para livros de fantasia e mitos antigos. No entanto, o 666 resiste como um dos principais símbolos místicos do planeta, sendo reconhecido em todos os continentes e referido em milhões de memes, capas de bandas de heavy metal ou filmes de horror.

O célebre ocultista Aleister Crowley usou o número do 666 para se autodefinir como "o homem mais ímpio do mundo." Os Iron Maiden, um dos grupos de heavy metal mais influentes de sempre, têm um álbum intitulado The Number of the Beast (em português, O Número da Besta). Na numerologia, o 666 é tido como um número que representa um forte desequilíbrio emocional.

A influência do número do diabo vai ainda mais longe, penetrando em ramos distantes como a computação: foi, por exemplo, o nome dado a um dos primeiros grandes vírus da informática, também conhecido como SevenDust. De modo algo estranho, o 666 é tido como um símbolo de sorte na China, já que a palavra "seis" e a palavra "suave" são muito semelhantes no mandarim.


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27.Março.2021

Pandemia muda o mercado de trabalho

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e as expectativas para o setor, afetado pelas medidas de contenção do vírus desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2).

De uma hora para outra, os países tiveram de adotar medidas de restrição e impor o isolamento social à população, a fim de frear o avanço do vírus. As pessoas foram obrigadas a permanecer em casa e sair apenas para realizar atividades essenciais, como fazer compras e ir ao hospital. E a máscara, item que não fazia parte do nosso dia a dia, passou a nos acompanhar em todos os lugares.

Devido à necessidade de se evitar aglomerações, as lojas tiveram de fechar as portas por tempo indeterminado, afetando seriamente o setor de comércio e serviços e acarretando em prejuízos inimagináveis. Até a famosa Rua 25 de março, na capital paulista, sempre lotada, ficou vazia, assim como shoppings em todo o país.

Só foi permitido o funcionamento de serviços considerados indispensáveis, como farmácias e supermercados. E restaurantes só puderam atender os clientes através do sistema de delivery. Neste cenário de recessão global, o número de demissões teve alta.

Ajuda não foi suficiente

Aqui, no Brasil, nem mesmo o pacote de ajuda do governo para as empresas foi suficiente para evitar a taxa recorde de desemprego: entre maio e junho do ano passado, o país registrou uma alta de 35,9%. Vale mencionar que o setor de comércio e serviços era o que mais empregava e, consequentemente, o que mais demitiu no período da pandemia.

Em vista desta situação, as pessoas têm buscado alternativas para se recolocar no mercado de trabalho. Há quem voltou a estudar – começou a aprender um novo idioma ou iniciou uma pós-graduação, por exemplo – e também quem decidiu mudar totalmente os rumos da carreira, se baseando em um teste vocacional e de olho nas oportunidades que podem surgir no pós-pandemia.

Uma pesquisa feita pelo instituto McKinsey prevê que mais de cem milhões de pessoas podem mudar de emprego até 2030. Com a chegada da vacina e o avanço da imunização contra a Covid-19, a expectativa é de que o mercado de trabalho volte a contratar.

A tendência é de que os novos padrões de consumo impostos pela pandemia permaneçam e sejam incorporados de vez pelo setor de comércio e serviços, que vai exigir mão de obra qualificada para as novas funções. Assim como as empresas tiveram de se adaptar aos novos tempos com uma boa dose de inovação e criatividade, os profissionais em busca de recolocação também o farão.


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