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19.Junho.2021

Como as chuvas afetam sua conta de energia

conta de luz


e acabam aumentando o valor na época de baixa pluviosidade? A gente explica. Com as contas de luz subindo de valor desde o ano passado, a previsão para este ano é que elas continuem com o aumento do preço. O motivo é a falta de chuvas nas regiões de abastecimento de represas.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já anunciou que a bandeira tarifária será a vermelha de patamar 2. Essa mudança gerará um custo de cerca de R$ 6,20 para cada 100 kWh consumidos em cada casa. De acordo com o professor Pedro Jacobi, do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo, é alta a possibilidade de o Brasil ter de fazer um racionamento de energia nos próximos meses, para evitar uma crise energética.

A alta nas contas de energia deve começar a partir de junho, já que maio foi um dos mais críticos de estiagem. O professor lembra que em 2001 houve um apagão que afetou fortemente a população, devido a um problema semelhante e que, no futuro, as “emergências climáticas” ainda poderão causar dores de cabeça.

Como o país depende, sobretudo, de energia advinda de hidrelétricas, uma das soluções para resolver a fundo o problema seria investir em novas tecnologias e diversificar a produção de energia brasileira, utilizando energias solar e eólica, que poderiam estancar uma crise causada pela estiagem.

Reservatórios baixos

Os dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) já mostram que atualmente os reservatórios já operam com 20% a menos da capacidade total, sendo que a situação é agravada nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, que são as maiores consumidoras de energia no Brasil, com cerca de 70%.

O governo já autorizou algumas medidas para conter o problema, como a retomada das bandeiras tarifárias na cobrança e a edição de um decreto que regulamenta leilões para compras de reserva de capacidade na forma de potência.

Algumas atitudes, porém, podem ser tomadas pelos consumidores para reduzir o aumento da conta que virá. O consumo consciente é o mais indicado: é muito importante tomar banhos mais rápidos e, de preferência, com a água mais fria; não deixar torneiras abertas sem utilização; evitar e consertar possíveis vazamentos da casa; deixar as luzes apagadas durante o dia e utilizar a máquina de lavar somente quando for necessário. O consumo consciente é a saída.


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1.Junho.2021

Nova estrada não duplica nem resolve o problema

nova estrada


do alto fluxo de veículos entre Itabuna e Ilhéus. A obra anunciada pelo estado não duplica a Rodovia Jorge Amado e cria um novo problema, gerando um congestionamento constante no Banco da Vitória, onde a nova estrada, que será de mão única na direção do litoral, termina.

O prefeito de Itabuna, Augusto Castro, que é da base do governador, disse que a nova rodovia "ligando os maiores municípios do sul da Bahia", "realiza esse sonho de várias décadas da população sulbaiana". Mas a nova estrada não liga as duas cidades, parando bem antes.

Também não é o "sonho de várias décadas". Este era a duplicação real da estrada, da saída de Itabuna até a chegada em Ilhéus. O projeto também previa uma ligação da BR-101 até o começo da nova pista, além de saídas essenciais para o futuro Porto Sul e o litoral sul.

Não tem o essencial

Na altura do Banco da Vitória, onde a estrada estadual vai terminar, o projeto previa uma pista ligando diretamente à zona norte, outra à zona sul, desafogando o tráfego, principalmente no verão, quando milhares de carros têm que entrar na cidade para seguir até as praias.

A estrada estadual não tem nada disso. Ela aproveita uma estrada de terra que já existe entre os dois pontos. Não prevê ligação alguma ao Porto Sul, como no projeto original, tornando-a uma obra inútil para o sul da Bahia se o Governo Federal não intervir e construir o restante do original.

A nova estrada, além de não resolver o problema, custará R$ 40 milhóes a mais que a do projeto original, um mistério que deveria ser investigado pelo Ministério Público. Ao fazer uma meia obra com dinheiro estadual, o governo baiano evita ser fiscalizado pelo TCU.

Mentiras oficiais

O anúncio da obra está cheio de mentiras. "A rodovia vai ser importante para o desenvolvimento econômico do Litoral Sul baiano, porque facilitará a ligação da região com o Oeste, Meio Oeste e Extremo Sul do estado". A nova estrada não tem ligação sequer com a BR-101.

"Em Ilhéus, o escoamento da produção de grãos em direção ao Porto de Malhado será beneficiado com a implantação da via". As carretas de grãos vêm pela estrada de Uruçuca. Se mudarem para a nova estadual, vão congestionar o Banco da Vitória. E não existe ligação com a BR-101.

O estado diz que a estrada vai facilitar "o transporte de produtos agrícolas e do minério da região de Brumado em direção ao Porto Sul, que será construído em breve". Esta é a maior mentira, já que todo o transporte será feito pela Ferrovia de Integração Oeste/Leste.

Por fim, o anúncio do estado diz que a estrada "vai proporcionar melhoria no deslocamento entre as duas cidades", algo improvável, devido ao gargalo que será formado em Banco da Vitória. Outra falácia é a de que facilita o acesso às praias, como apontou o Jornal das Sete, da rádio Morena FM.

Todos os motoristas terão que entrar em Ilhéus do mesmo jeito que fazem hoje, além de enfrentar o afunilamento no Banco da Vitória. Sem ligar as duas cidade, sem ligação com a BR-101, nem saídas para as zonas norte e sul do litoral, a nova estrada é uma obra cara e inútil.


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