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28.Abril.2021

Itabuna vem gerando mais empregos que Ilhéus

empregos


neste ano, depois que a nova gestão assumiu o governo com Augusto Castro. Em março Itabuna abriu 130 novas vagas contra 34 da cidade vizinha, que está em seu terceiro mês de queda. Em janeiro Ilhéus gerou 211 empregos e em fevereiro caiu para 121. Itabuna registrou 132 em fevereiro.

O destaque em Itabuna foi serviços, criando 147 empregos. Bem abaixo vêm a construção com 5 novas vagas, a indústria com 4, a agropecuária com 3. O pior setor e único negativo foi o comércio, que tinha aberto 67 postos de trabalho em fevereiro. No mês passado fechou 29, quase a metade.

É importante destacar a recuperação da indústria, que tinha eliminado 17 empregos, e da agropecuária, que tinha fechado 13 vagas em fevereiro. A maioria dos novos empregos foi ocupada por pessoas com ensino superior completo, superior incompleto ou médio completo, entre 18 e 24 anos, como mostrou reportagem do Jornal das Sete, da rádio Morena FM.

Ilhéus com problemas

O perfil dos novos contratados em Ilhéus foi diferente, com quase todos possuindo ensino médio completo e 30 a 39 anos. A cidade, em tendência de queda nos empregos, teve o saldo de 34 graças à recuperação da construção, que criou 80 vagas em março, depois de ter fechado 11 em fevereiro.

A indústria criou 7 empregos e a agropecuária zerou. Caíram de forma drástica o comércio, que tinha aberto 57 novas vagas em fevereiro mas perdeu 19 em março; e os serviços, que tinham aberto 64 mas fecharam 34 no mês passado.

A Bahia também teve queda acentuada no saldo de empregos, passando de 18.993 em fevereiro para apenas 9.820. Ou seja, perdeu metade das vagas criadas no mês anterior. O pior setor em março foi o comércio, único negativo, fechando 542 vagas.

Os melhores setores

O melhor setor foi serviços, criando 4.816 empregos, depois a indústria (2.719), construção (1.478) e agropecuária (1.449). Os homens (6.649) tiveram o dobro de empregos das mulheres (3.171), quase todos para pessoas com ensino médio completo, 18 a 24 anos e 30 a 39 anos.

No Brasil o saldo foi de 184.140 novos empregos, levando o total a 837.074 no acumulado do ano. O resultado é muito superior ao de março do ano passado, quando foram perdidas 276.350 vagas. Os melhores estados foram São Paulo (+50.940), Minas Gerais (+35.592) e Santa Catarina (+20.729).

Os piores resultados, com mais demissões do que contratações, foram registrados em Alagoas, que perdeu 8.310 empregos, Pernambuco com -2.762, o Ceará com saldo de -1.564 e Sergipe, que eliminou 1.457 vagas. A Bahia foi o sétimo em saldo.


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morena fm

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27.Março.2021

Pandemia muda o mercado de trabalho

trabalho


e as expectativas para o setor, afetado pelas medidas de contenção do vírus desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2).

De uma hora para outra, os países tiveram de adotar medidas de restrição e impor o isolamento social à população, a fim de frear o avanço do vírus. As pessoas foram obrigadas a permanecer em casa e sair apenas para realizar atividades essenciais, como fazer compras e ir ao hospital. E a máscara, item que não fazia parte do nosso dia a dia, passou a nos acompanhar em todos os lugares.

Devido à necessidade de se evitar aglomerações, as lojas tiveram de fechar as portas por tempo indeterminado, afetando seriamente o setor de comércio e serviços e acarretando em prejuízos inimagináveis. Até a famosa Rua 25 de março, na capital paulista, sempre lotada, ficou vazia, assim como shoppings em todo o país.

Só foi permitido o funcionamento de serviços considerados indispensáveis, como farmácias e supermercados. E restaurantes só puderam atender os clientes através do sistema de delivery. Neste cenário de recessão global, o número de demissões teve alta.

Ajuda não foi suficiente

Aqui, no Brasil, nem mesmo o pacote de ajuda do governo para as empresas foi suficiente para evitar a taxa recorde de desemprego: entre maio e junho do ano passado, o país registrou uma alta de 35,9%. Vale mencionar que o setor de comércio e serviços era o que mais empregava e, consequentemente, o que mais demitiu no período da pandemia.

Em vista desta situação, as pessoas têm buscado alternativas para se recolocar no mercado de trabalho. Há quem voltou a estudar – começou a aprender um novo idioma ou iniciou uma pós-graduação, por exemplo – e também quem decidiu mudar totalmente os rumos da carreira, se baseando em um teste vocacional e de olho nas oportunidades que podem surgir no pós-pandemia.

Uma pesquisa feita pelo instituto McKinsey prevê que mais de cem milhões de pessoas podem mudar de emprego até 2030. Com a chegada da vacina e o avanço da imunização contra a Covid-19, a expectativa é de que o mercado de trabalho volte a contratar.

A tendência é de que os novos padrões de consumo impostos pela pandemia permaneçam e sejam incorporados de vez pelo setor de comércio e serviços, que vai exigir mão de obra qualificada para as novas funções. Assim como as empresas tiveram de se adaptar aos novos tempos com uma boa dose de inovação e criatividade, os profissionais em busca de recolocação também o farão.


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morena fm