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28.Março.2020

Proteja os idosos durante a quarentena

idosos


seguindo algumas orientações da geriatra e professora de Medicina do Unipê, Januária de Medeiros Silva. A saúde dos idosos é uma grande preocupação, com o avanço do COVID-19. À medida que envelhecemos, nosso sistema imunológico diminui a capacidade de combater novas infecções.

Nós começamos a apresentar diversas doenças simultaneamente, como a diabetes e a hipertensão. Com isso, os mais velhos acabam sendo mais vulneráveis ao vírus, configurando um grupo de risco suscetível a quadros mais severos.

Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil, em 2016, tinha a quinta maior população idosa do mundo e, em 2030, o número de idosos ultrapassará o total de crianças entre zero e 14 anos. Com esse crescimento, eles se tornaram uma das maiores preocupações das autoridades.

Parece uma gripe

Segundo Januária, “a infecção por coronavírus se comporta de modo parecido a uma gripe comum (tosse, febre, dor no corpo, dor de cabeça, confusão mental e falta de ar), mas a sua disseminação se mostra mais rápida especialmente na população acima dos 60 anos”.

“Em caso de dúvidas e na presença de sintomas sugestivos, a recomendação é ligar para o serviço de saúde, seguir as orientações, respeitar o isolamento de 14 dias. Ir ao pronto socorro apenas em último caso, se por exemplo estiver com falta de ar”.

A melhor forma de prevenção no momento é restringir o contato social para não correr o risco de contaminação com pessoas assintomáticas, ter uma alimentação saudável, fazer uso correto das medicações para condições preexistentes, como hipertensão e diabetes.

Também é preciso manter a carteira de vacinas atualizada, principalmente aquelas contra o vírus influenza e o pneumococo. “A vacina vai proteger os idosos contra o vírus da influenza e suas complicações. Lembrando que não é preciso ter medo, pois essa vacina contém vírus mortos”.

Lavar sempre as mãos

Segundo o Ministério da Saúde, para reduzir os riscos de contaminação ou transmissão de infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus, é recomendado lavar as mãos frequentemente com água e sabonete e, se não houver, usar desinfetante para as mãos à base de álcool 70%.

Também evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas; contato próximo com pessoas doentes, ficar em casa quando estiver com sintomas, cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e depois jogá-lo no lixo, desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.

“O importante é manter a calma pois essa fase vai passar e, enquanto isso, aproveitar para aprender novas receitas de culinária, ler um novo livro, assistir a filmes, documentários e séries, fazer exercício em casa (yoga, esteira, alongamento) e aperfeiçoar as habilidades de comunicação através das mídias sociais”, conclui.

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