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25.Janeiro.2020

Itabuna é “ovelha negra” do emprego na região

sem emprego


sul da Bahia e campeã da eliminação de vagas de trabalho em 2019, ano em que fechou 760 delas. No início de 2019, o prefeito Fernando Gomes anunciava a atração de “dezenas de empresas” e a criação de “1.500 empregos” ao longo do ano, a maior parte em telemarketing e serviços.

A realidade foi maior que a mentira e justamente este setor foi o pior do ano, perdendo 869 postos de trabalho. A indústria fechou outros 55 (onde estão as indústrias que o prefeito anunciou?), a agropecuária eliminou 22 e a extração mineral, 2.

O ano só não foi mais trágico graças à recuperação do comércio, abrindo 131 vagas no ano, e da construção com outras 38. A administração pública criou 16 e os serviços públicos outras 3. Em relação ao sul da Bahia, Itabuna perde feio. A região terminou 2019 com saldo positivo de 554 empregos.

Outras foram melhores

Depois de Ilhéus, os melhores resultados foram de Itacaré (157), Camacan (76), Canavieiras (61), Coaraci (38), Uruçuca (22), Buerarema (13), Itapé (6) e Itajuípe (4). Só tiveram perdas Una (-112), Ubatã (-32), Ibicaraí (-28), Aurelino Leal (-5) e Ubaitaba (-1).

Ilhéus teve um desempenho totalmente oposto ao de Itabuna, criando 854 novos empregos no ano, mais do que os 760 que a cidade vizinha eliminou. O destaque foi justamente o setor que mais perdeu empregos em Itabuna, o de serviços. Ele criou 765 novas vagas no ano.

O comércio abriu 170 postos de trabalho, a construção 46 e a extração mineral, 1. Perdetam vagas a agropecuária (-53), a indústria (-45) e os serviços publicos (-30). A perda na indústria pode ser debitada ao completo abandono do Polo de Eletrônicos por parte do Governo do Estado.

Bahia fecha positivo

A Bahia terminou o ano com saldo positivo de 22.158 empregos, com destaque para a construção, ajudada pela retomada das obras federais, as grandes do estado (como a ponte de Ilhéus) e da prefeitura de Salvador (novo Centro de Convenções e urbanização da orla).

Depois do saldo de 10.608 da construção, os melhores setores foram os de serviços (4.874), comércio (4.389) e indústria (1.478). Também criaram novas vagas a agropecuária (803), os serviços públicos (757), a extração mineral (531) e a administração pública (324).

Já o Brasil teve o melhor resultado dos últimos 6 anos, desde 2013, somando 644.079 vagas com carteira assinada (além dos milhares que foram criados na informalidade no ano passado), Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.

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