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tercol
14.Janeiro.2017

Verão também aumenta chance de terçol

por causa da maior oleosidade da pele e a propagação de bactérias. Dormir com maquiagem é outro fator. Dor e vermelhidão na pálpebra superior ou inferior, com a formação de um pequeno nódulo que parece uma espinha são os sintomas do “hordéolo”, popularmente conhecido como terçol.

Segundo o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, a doença pode aparecer em qualquer período do ano, porém é mais comum no verão. Isso porque o terçol é uma inflamação das glândulas de zeiss e moll, que ficam na base dos cílios.

“É provocada pelo acúmulo de oleosidade da pele e pela proliferação de bactérias que aumentam no calor”. O especialista destaca que os principais grupos de risco são os adolescentes, quem têm acne, e pessoas com blefarite (inflamação crônica das pálpebras).

Maquiagem

O grupo de risco inclui ainda as mulheres que usam maquiagem de baixa qualidade, vencida ou que não retiram completamente antes de dormir. “A inflamação pode obstruir as glândulas sebáceas de Meibomius e causar o calázio que, ao contrário do terçol, exige cirurgia”.

As recomendações para se prevenir são lavar as pálpebras e base dos cílios com xampu de PH neutro, como os infantis; retirar toda a maquiagem dos olhos antes de dormir, evitar maquiar a borda interna das pálpebras, descartar a maquiagem vencida e não compartilhar os produtos.

Queiroz Neto recomenda, ao primeiro sinal de terçol ou calázio, aplicar compressas mornas 4 vezes ao dia, usando gaze e soro fisiológico durante 15 minutos. Caso não perceba melhora em dois dias é necessário consultar um oftalmologista.