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23 de dezembro de 2006

Alysson Mendonca, presidente da Camara de Ilheus

"Vencemos a máquina e os políticos atrasados de Ilhéus"
afirma Alysson Mendonça, eleito presidente da Câmara Municipal de Ilhéus, que pretende adotar um novo estilo de administração, levando o legislativo para perto da comunidade.
      A proposta do vereador é discutir com cada segmento organizado da sociedade os projetos e ações voltados para o desenvolvimento de Ilhéus, além de continuar fazendo parte da bancada de oposição ao governo municipal.
      Alysson faz duras críticas à atual administração e à falta de interlocução do prefeito, "que não conhece a cidade e não ouve a sociedade". Também fala do fortalecimento do bloco de oposição na Câmara a partir de sua eleição para presidente.

A Região - O senhor ficou surpreso com a vitória ou esse resultado já era esperado?
       Uma vitória sempre surpreende, mas as articulações políticas foram muito bem feitas. Elaboramos nossa estratégia juntos, eu, Marcus Paiva, Zeri, Jailson, Carmelita e Zé Neguinho. O grupo ficou forte, quase imbatível, vencemos a máquina e os políticos atrasados de nossa cidade.

AR - Quais as principais mudanças que o senhor pretende colocar em prática?
       Implementar uma agenda positiva. Precisamos produzir projetos para nossa cidade. Não podemos perder mais tempo. Temos que aproveitar a conjuntura política favorável. Os ilheenses elegeram 13 vereadores e querem vê-los produzir.

AR - O senhor foi eleito basicamente com os votos da oposição ao prefeito. Isso quer dizer que sua gestão será também de oposição?
       Sou o líder de um bloco de oposição. Foi lá que nasceu a nossa candidatura à presidente da Casa e não posso fugir disso. As urnas me colocaram na oposição, meu candidato a prefeito perdeu as eleições. Mas sou presidente de um colegiado que é plural e tenho que respeitar isso. Não farei da presidência uma trincheira de oposição, mas presidente assina CEI e tem lado.

AR - Como vereador, qual a avaliação que o senhor faz desses dois anos do atual prefeito?
       Abaixo da crítica. Muito ruim, uma das piores gestões que já vimos, se soma àquelas que até hoje não esquecemos.

AR - Mas então o que fazer: jogar a toalha e torcer para que 2009 chegue logo, abreviar o mandato ou tentar acertar?
       Ainda é tempo de se recuperar muita coisa e o prefeito tem que acreditar nisso. Queremos ajudar e o PT pode ajudar muito se o prefeito quiser. Já estamos ajudando. O presidente Lula mandou o SAMU, a Farmácia Popular e 700 mil reais para o Restaurante Popular que o prefeito quer devolver. Sem falar nos programas como PETI, Sentinela e vários outros que atendem a população carente.

AR - Mas a Câmara já tinha elementos suficientes, como o senhor mesmo colocou, para cassar o prefeito no esquema dos cursos de inglês e informática. Por que não cassou?
       Faltaram os votos.

AR - O arquivamento da CEI dos cursos significa que esse processo parou ou ainda pode ter desdobramentos na justiça?
       Só começou. Encaminhamos tudo bem mastigadinho ao Ministério Público, agora é só aguardar o andamento do processo que, posso garantir, vai punir severamente os envolvidos. O que descobrimos é muito grave e envolve o prefeito, o secretário de Educação, o procurador e a presidente da Comissão de Licitação.

AR - Como presidente da Câmara, o que o senhor pode fazer para aproximar os vereadores do povo?
       As sessões itinerantes, propostas pelo vereador Marcus Paiva, são um grande instrumento de participação popular e aproximação do legislativo à população. O orçamento participativo, se fosse adotado pela prefeitura, seria um instrumento muito eficaz não só de aproximação como também de participação popular na construção das políticas públicas da cidade. Mas orçamento participativo esse governo não sabe nem o que é.

AR - Ilhéus enfrenta problemas em vários setores. Afinal, o que está faltando: recursos ou competência administrativa?
       O governo se isola, não tem interlocução social. Eles não conhecem as pessoas da cidade e por conta disso não conseguem fazer uma boa equipe. As pessoas de bem ficam com medo de aceitar convite para ingressar na equipe, isso somado às péssimas intenções de um pequeno grupo que forma a cúpula.

AR - 2006 foi sem dúvidas um ano difícil para a cidade. O que o senhor espera de 2007?
       O ano da construção dos grandes projetos para Ilhéus. Precisamos fazer isso, construir isso. A cidade precisa ter projetos para 20, 30 ou 40 anos. Precisamos nos planejar, saber o que pedir e a quem pedir. A nova ponte Ilhéus-Pontal, por exemplo, até hoje não decidimos onde vai ser. Como vamos pedir se não sabemos nem quanto custa?

AR - E qual o papel da Cãmara neste processo?
       Precisamos reclamar menos e colocar a mão na massa, Vou transformar a câmara num grande palco de discussões e elaboração de bons e grandes projetos. Vamos convidar a sociedade organizada para construir conosco o futuro que queremos e merecemos. Vamos discutir a cidade e nesse projeto o Rotary, CDL, ACI, OAB, sindicatos, associações de moradores e todas as formas de organizações populares serão convidados.

 

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